“Esta coligação é uma coligação com uma apresentação em tom de campanha: queremos isto e seguir em frente ou queremos voltar atrás ao PS e a quem nos trouxe a troika", afirmou a comentadora da TVI.
Constança Cunha e Sá relembrou ainda que a " incerteza do PS e as garantias dadas pela maioria" têm sido os argumentos usados pelo PSD e CDS-PP para "permitir alimentar a esperança de ter de haver um Governo estável".
"Ou seja, alimentar a esperança de ganhar as eleições, coisa que os dois sozinhos não tinham qualquer hipótese. E é um forma também de isolar o PS. É muito difícil, senão impossível, para o PS formar qualquer tipo de coligação à esquerda".
Em comentário na TVI24, a comentadora afirmou ainda que "os dois partidos estavam condenados a entender-se" e que, apesar de ter surpreendido os partidos, o anúncio da coligação não surpreendeu o país. Constança Cunha e Sá acrescentou ainda que o discurso de otimismo desta noite não corresponde à realidade.
"A visão que os dois líderes partidários têm do país não corresponde à realidade", concluiu.