Na Praça da Figueira, em Lisboa, Passos Coelho insistiu que “deve formar Governo quem ganhar as eleições” e pediu condições para governar: "Escolham o Governo que acham que é melhor, mas quando escolherem esse Governo deem-lhe condições para poder governar".
O líder social-democrata assinalou no discurso o “fim da campanha”, mas afirmou que a coligação não fica por aqui: “É o fim da campanha, mas não o fim da caminhada porque ainda não acabou”.
Passos Coelho alertou que não vai andar “aos arranjinhos” para conseguiu governar, e insistiu numa “maioria que traga estabilidade”.
“Não vamos deitar fora os sacríficios” destes últimos 4 anos; “agora que conseguimos não queiram voltar para trás, para a velha retórica que leva o país ao desemprego e à recessão”.
Pelo meio do discurso, voltavam a ouvir-se assobios. Passos aproveitou a deixa:
“Que grande lição de democracia que demos estes anos”.
"O país está maioritariamente a inclinar-se para a coligação”
Antes do primeiro-ministro, falou Paulo Portas pediu aos indecisos que juntem os seus votos para “acrescentar estabilidade a essa vitória”.
“Confiante” no resultado do domingo, Portas acredita que os portugueses que ainda não decidiram o seu voto se decidirem pela coligação "estão com toda a probabilidade a votar em quem vai ganhar, mas estão a acrescentar estabilidade a essa vitória".
O Governo está “no caminho de ver o seu trabalho reconhecido”, disse ainda, acreditando que “o país está maioritariamente a inclinar-se para a coligação”.
O pedido de uma maioria estável foi a mensagem principal deixada neste seu último discurso de campanha: "Nós precisamos de estabilidade no voto do próximo domingo. Deem a Portugal um Governo estável, duradouro e coerente. Connosco sabem quem somos, o que queremos, para onde seguimos. Com os outros partidos da oposição, não se sabe a quem entregaríamos o poder".