"Um SNS para cães e gatos não faz sentido” - TVI

"Um SNS para cães e gatos não faz sentido”

  • Sofia Santana
  • 4 set 2019, 22:42

O porta-voz do PAN, André Silva, explicou, na TVI, que o partido não defende um Serviço Nacional de Saúde para cães e gatos. O PAN quer "garantir que as centrais termoelétricas são fechadas até 2023” e implementar um plano ferroviário até 2035

O porta-voz do PAN, André Silva, afirmou que o partido não defende um Serviço Nacional de Saúde para cães e gatos, mas “um serviço público médico-veterinário de apoio a famílias carenciadas ou a associações legalmente constituídas que acolhem animais”. No programa “Tenho Uma Pergunta Para Si”, esta quarta-feira, na TVI, André Silva disse que “um SNS para cães e gatos não faz sentido”.

O PAN propôs um serviço público médico-veterinário de apoio a famílias carenciadas ou a associações legalmente constituídas que acolhem animais. É uma medida de apoio aos que menos têm. Não é de cariz de proteção animal, mas tem uma forte componente social. Nada tem que ver com Serviço Nacional de Saúde para cães e gatos. Isso não faz sentido”, explicou.

André Silva rejeitou a ideia de que o PAN é um partido mais animalista do que ecologista, afirmando que “o maior capítulo” do programa do partido incide sobre “matérias ambientais”.

Sobre as prioridades do partido, André Silva referiu a “descarbonização da economia”, nomeadamente na “produção de energia” e “nos transportes”, incentivando “a indústria a produzir com base em energias limpas”.

O PAN quer “garantir que as centrais termoelétricas são fechadas até 2023”, lembrando que as centrais de Sines e do Pego “são os principais emissores de gases poluentes do país”, quer “implementar o plano ferroviário 2035 e garantir que até 2035 possamos ligar todas as capitais de distrito e as grandes áreas metropolitanas” e “privilegiar a agricultura biológica, uma forma sustentável de produção de alimentos, que não é uma prioridade para o Governo”.

André Silva indicou que o PAN aponta “para um défice de 0,5%” que consegue garantir “cerca de 1000 milhões de euros que servem essencialmente para fazer investimento público em serviços essenciais e acomodar serviços fiscais”. E deixou uma certeza: “O PAN não quer estar associado a nenhum futuro eventual período de resgate”, afirmou.

Relativamente à carga fiscal, o partido defende “um agravamento fiscal sobre as empresas mais poluentes”.

O princípio do poluidor pagador tem de ser definitivamente implementado no nosso país”, vincou.

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