PSD cede tempo para Sócrates falar dos combustíveis

Quando o tema chegou aos combustíveis, no debate quinzenal desta quarta-feira, José Sócrates já não tinha tempo para responder à intervenção do PSD. Santana Lopes decidiu ceder alguns segundos do seu tempo parlamentar para que o primeiro-ministro pudesse explicar a escalada dos preços dos combustíveis e o relatório pedido à Autoridade da Concorrência.



«Já que o Partido Socialista não cede um pouco do seu tempo» que, à altura do debate, estava ainda com o «saldo cheio» (cerca de 8 minutos), então foi Santana Lopes que concedeu 30 segundos ao primeiro-ministro para revelar quando se saberá o resultado do relatório.

Jaime Gama achou que 30 segundos não chegava numa intervenção pouco usual para um presidente da Assembleia da República conseguiu negociar para 45 segundos.

Neste curto espaço, Sócrates explicou que «o Governo pediu à Autoridade da Concorrência uma avaliação das condições da concorrência» e que espera agora que «seja rápido». Certo é que o relatório só será conhecido na primeira semana de Junho, como o ministro da Economia Manuel Pinho já tinha anunciado.

Sócrates garantiu ainda que «a Autoridade da Concorrência vai responder e dar todas as informações que permitam ao Governo tomar as medidas necessárias», ironizando sobre como o Governo está contente com este aumento de preços.

«Sim, sim, este Governo é o único que fica contente com a subida dos preços dos combustíveis: deve ser por causa da popularidade».