PS: manifesto quer primárias para definir candidatos a todos os cargos - TVI

PS: manifesto quer primárias para definir candidatos a todos os cargos

Cerca de 150 socialistas querem primárias para definir candidatos a todos os cargos políticos

Manifesto «Primárias, Já!» tem o apoio, entre outros, do fundador do PS António Campos, de António José Seguro e Eurico Brilhante Dias

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Cerca de 150 militantes e simpatizantes do PS subscreveram um manifesto a defender eleições primárias para definir candidatos a todos os cargos políticos, incluindo Presidência da República, para «abrir ainda mais» o partido à sociedade portuguesa.

O manifesto «Primárias, Já!», publicado no Facebook, conta com o apoio, entre outros, do fundador do PS António Campos, do ex-membro do secretariado nacional de António José Seguro, Eurico Brilhante Dias, ou do deputado e antigo membro do Governo de José Sócrates, Paulo Campos, além de variados membros das atuais comissões política e nacional socialistas.

«É um movimento inorgânico nascido depois das recentes primárias que quer dar um contributo para o novo líder e as estruturas do PS terem em conta, com vista a ser conseguida a maioria absoluta. Só combatendo o afastamento entre as pessoas e o sistema político é que isso será possível. Temos várias propostas e acreditamos que o PS pode continuar a ser o partido, como tem sido historicamente, que mais abertura mostra à sociedade», explicou à Lusa um dos promotores do documento o antigo membro da comissão nacional socialista Daniel Adrião.


O texto defende, «por um lado, alterações internas, em termos de reorganização e mudança do paradigma, de um partido de militantes para um partido de eleitores, em virtude das transformações sociais e dos novos fluxos informacionais, por outro, abertura do sistema político, que é demasiado fechado e blindado, a favor dos partidos: os ciclos uninominais, o voto preferencial, a exigência de que futuros ministros tenham sido eleitos deputados ou a limitação de mandatos, entre outras medidas».

Segundo o antigo concorrente à Juventude Socialista, o manifesto pretende que o novo método seja já implementado na constituição das listas de candidatos às eleições legislativas de 2015, bem como às presidenciais de 2016, além de se estender às europeias, autárquicas e regionais.
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