Fim da geringonça: o PS liberto da esquerda ou um "governo pirilampo" à vista? - TVI

Fim da geringonça: o PS liberto da esquerda ou um "governo pirilampo" à vista?

  • 11 out 2019, 23:42

Os três comentadores residentes da Prova dos 9 fizeram a análise ao fim da geringonça, ontem anunciado pelo Partido Socialista, e traçam cenários para a próxima legislatura.

Fernando Rosas prevê uma geringonça de negociação à vista e pesca à linha. O fundador do Bloco de Esquerda explicou a cronologia das reuniões: o PS saiu da reunião com o Bloco com um acordo em aberto mas, depois de uma reunião com os patrões, a Comissão Política anunciou o fim da geringonça.

O comentador político acredita que a usência de acordo vai contra a vontade da larga maioria do eleitorado de esquerda, uma vez que não assegura que não haja reversões do que foi conquistado na anterior legislatura.

Fernando Rosas acredita mesmo que o PS, sem acordo escrito à esquerda, sentir-se-á tentado a fazer acordos à direita.

Pedro Silva Pereira comentou o fim da geringonça, ontem anunciado pelo Partido Socialista. O comentador lembrou que a posição do PS era clara desde o início: queria a continuação da geringonça, isto apesar de ter saído reforçado das eleições.

O comentador considera que o PCP, ao recusar um acordo escrito com o PS, foi contra a vontade da larga maioria de eleitores de esquerda.

Silva Pereira lembrou, no entanto, que o PS não precisa dos votos favoráveis dos partidos sentados à sua esquerda no parlamento para fazer aprovar os seus orçamentos. A abstenção será suficiente.

Paulo Rangel comentou o não-acordo à esquerda para uma geringonça 2.0, depois de o Partido Socialista ter anunciado que não vai assinar acordos com nenhum dos partidos.

O eurodeputado acredita que o Bloco de Esquerda entregou de bandeja a opção de não haver acordo, quando disse que queria um acordo escrito, mas também estava disponível para negociar com os socialistas caso a caso.

Paulo Rangel acredita que, nesta nova legislatura, vai ser mais difícil estabelecer acordos pontuais do que antes, mas põe de parte dramatismos no primeiro ano do governo.

 

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