"Governo tem dado um contributo para que justiça possa funcionar" - TVI

"Governo tem dado um contributo para que justiça possa funcionar"

Passos Coelho [Foto: Lusa]

Passos Coelho não se compromete com as declarações de Paulo Rangel sobre o caso Sócrates, mas deixa elogios ao sistema judicial

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho recusou-se a comentar "casos de justiça," mas disse estar convicto que, face ao clima que se vive no país, há uma avaliação "mais positiva" dos portugueses sobre os órgãos judiciais.

A propósito das declarações do eurodeputado social-democrata Paulo Rangel, que elogiou o "ataque sério e consistente feito nos últimos tempos à corrupção e promiscuidade", Passos Coelho comentou:
 

"Creio que Paulo Rangel se estava a referir, no essencial, ao clima que se vive e que não decorreu apenas de medidas que tivessem sido tomadas por este Governo, mas que tem permitido que os cidadãos avaliem o funcionamento da justiça de uma forma mais positiva do que no passado".


Falando aos jornalistas, à margem da visita que efetuou à Agrival, em Penafiel, o chefe do Governo disse esperar que o eurodeputado tenha razão e que, "realmente, as pessoas possam acumular uma expetativa positiva sobre o funcionamento dos nossos mecanismos judiciais, porque as sociedades de maior confiança são aquelas que geram mais prosperidade".

Sem se referir a casos concretos, Passos Coelho acrescentou que "o Governo tem dado um contributo para que o sistema judicial possa funcionar, não apenas em condições de liberdade, como é sempre desejável que aconteça, mas também de eficácia e eficiência".
 

"Tenho uma grande confiança nas nossas instituições públicas e também na justiça", observou aos jornalistas, insistindo haver hoje "uma avaliação mais positiva do funcionamento dos órgãos judiciais".


"Isso deve deixar, com certeza, os profissionais das profissões jurídicas e judiciais mais satisfeitos, mas sobretudo o país", concluiu.

Na Universidade de Verão do PSD, o eurodeputado social-democrata Paulo Rangel questionou se “alguém acredita que se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro sob investigação” [José Sócrates] ou “o maior banqueiro estaria sob investigação” [Ricardo Salgado].
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