À saída de uma cerimónia na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, à qual Passos Coelho e Nuno Crato chegaram no mesmo carro, o primeiro-ministro disse aos jornalistas que o queriam questionar sobre educação: «Só para dizer que o senhor ministro da Educação e Ciência há-de um dia regressar à sua universidade, como ele próprio disse, mas não é agora».
Passos Coelho não fez mais declarações à imprensa.
Na intervenção durante a apresentação de um programa de mobilidade académica destinado a estudantes universitários norte-americanos, Nuno Crato fez referência à honra de pertencer à Universidade de Lisboa e ao facto de para lá voltar.
Recorde-se que o Partido Socialista veio esta terça-feira pedir a demissão do ministro da Educação, Nuno Crato, como consequência dos erros nos concursos de professores que levam a que, passado quase um mês do início do ano letivo, muitas escolas não tenham o quadro de professores completo.
O mesmo fez o PCP, que foi mais longe e exigiu a demissão de todo o Governo.
O ministro da Educação admitiu esta terça-feira de manhã dois erros na colocações de professores neste ano letivo e garantiu que a situação de falta de professores nas escolas ficará resolvida até à próxima semana.
«Entre ontem, hoje e amanhã, chegam às escolas 800 professores», anunciou Nuno Crato, acrescentando que para os outros horários «foram abertos dois concursos».
«Houve dois tipos de erros: houve o erro na hierarquização dos professores pela harmonização dos dois fatores; e houve insuficiências na plataforma que não permitiram que as respostas dos professores na base da qual é feita a avaliação curricular fosse inequívoca», admitiu Nuno Crato à saída de uma conferência na Fundação Champalimaud, em Lisboa.
Nuno Crato mostrou-se, contudo, otimista quanto à resolução do problema das escolas sem professores: «Estou convencido que esta semana fica resolvido praticamente o essencial. Esta semana, princípio da próxima, teremos a situação estabilizada».
«Entre ontem, hoje e amanhã, chegam às escolas 800 professores», anunciou Nuno Crato, acrescentando que para os outros horários «foram abertos dois concursos».
«Houve dois tipos de erros: houve o erro na hierarquização dos professores pela harmonização dos dois fatores; e houve insuficiências na plataforma que não permitiram que as respostas dos professores na base da qual é feita a avaliação curricular fosse inequívoca», admitiu Nuno Crato à saída de uma conferência na Fundação Champalimaud, em Lisboa.
Nuno Crato mostrou-se, contudo, otimista quanto à resolução do problema das escolas sem professores: «Estou convencido que esta semana fica resolvido praticamente o essencial. Esta semana, princípio da próxima, teremos a situação estabilizada».