Passos aproveita diferendo entre Rui Moreira e o PS - TVI

Passos aproveita diferendo entre Rui Moreira e o PS

  • 6 mai 2017, 00:18

Líder do PSD diz que "não corre o risco de enxotar o apoio que é dado a um presidente de câmara". Sobre a central nuclear espanhola de Almaraz, exige que seja assunto da próxima cimeira ibérica

O presidente do PSD disse sexta-feira que o partido "não corre o risco de enxotar o apoio que é dado a um presidente de câmara", numa alusão às declarações proferidas pelo PS sobre a candidatura de Rui Moreira.

Pedro Passos Coelho esteve em Castelo Branco para participar na sessão de apresentação do candidato do PSD à câmara local, Carlos Almeida.

Numa clara alusão às recentes declarações da secretária-geral djunta do PS, Ana Catarina Mendes, sobre o apoio dos socialistas à rencadidatura autárquica do independente Rui Moreira, afirmou que no seu partido, "não correm o risco de enxotar o apoio que é dado a um presidente de câmara, como se um partido fizesse mal aos independentes".

O presidente do PSD atacou ainda o atual Governo sobre algumas matérias em que considerou que se tem andado para trás.

E, um dos casos que referiu diz respeito à Educação e ao aumento de responsabilidade e autonomia nas escolas, proposta que o PSD viu chumbada no Parlamento.

Quisemos chamar a atenção que é importante continuar a apostar mais na responsabilidade e na autonomia para as escolas(...). Este era um modelo que já vinha do anterior Governo do PS e que nós aprofundámos. O PS votou contra", disse.

Face a isto, o líder social-democrata concluiu que atualmente o PS, "está extremamente condicionado por forças da extrema-esquerda" que são contra a boa gestão.

Governo "fez birra e depois fez queixas"

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, critou ainda a postura assumida pelo Governo sobre a central nuclear de Almaraz, em Espanha, e adiantou que o assunto deve ser levado e discutido na próxima cimeira ibérica.

O Governo não tem estado bem [sobre Almaraz]. Primeiro, fez birra e depois fez queixas que retirou e passou ao lado da questão essencial, que é uma central com o número de anos como esta, prolongar a sua atividade além daquilo que é recomendado", afirmou Passos Coelho.

Passos Coelho sublinhou que é preciso resolver o problema com o governo espanhol e adiantou que recentemente esteve com Mariano Raroy, que se mostrou sensível para discutir o assunto.

Para isto [postura do Governo português] não é preciso andar a fazer queixas em Bruxelas, mas resolver o problema com o governo espanhol", concluiu.

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