Funcionários públicos e pensionistas podem suspirar de alívio - TVI

Funcionários públicos e pensionistas podem suspirar de alívio

Passos Coelho

Passos Coelho promete beneficiar ainda contribuintes da classe média que foram penalizados nos últimos quatro anos de austeridade. Os próximos anos serão de “compensação”

“Funcionários públicos, pensionistas e contribuintes da classe média”: são esses o que serão agora beneficiados, depois de nos últimos quatro anos terem sido penalizados pela austeridade.
 

“Agora que vemos o país engrenar no crescimento, os que estiveram na primeira linha dos sacrifícios devem ser beneficiados da situação do país”, disse o primeiro-ministro, explicando que o país já não vive situação de exceção.

 
“Já não estamos a viver em emergência e, por isso, não precisamos de cortar pensões; não, não pensamos cortar salários; não, não temos de pedir paciência até ver o país a crescer”, disse o líder da coligação.
 
 Aliás, para Passos Coelho, o país consegue “perceber à légua os que dão o litro” dos outros que “quanto pior melhor”, e, pede à oposição “mais pudor e mais prudência” na linha do que o candidato ao Porto, pelo PAF, José Pedro Aguiar Branco tinha até levado mais longe: “António Costa reduz-se à dimensão do protesto” e “coloca o tom da sua voz ao nível da Catarina Martins, em vez de se assumir como um responsável secretário-geral do PS”.
 

“À beira dele até Jerónimo de Sousa parece um moderado”, disse ainda, antes de Portas subir ao palco, para falar sobre a “nova ideia” de Mário Centeno, coordenador económico do PS: “Querem passar para os privados as cantinas sociais”.

 
A coligação PAF andou este sábado, pelo distrito do Porto. Amarante, Marco de Canavezes, Paços de Ferreira e agora Penafiel.
 
Num dia em que os lesados do BES voltaram a marcar a campanha, mas o PAF evitou confrontos. Acabou por recuar, sair do centro da praça e os manifestantes ficaram presos pela GNR, acantonados numa zona em que apenas se ouvia gritos de ordem, mais ao longe.
 
A coligação acaba por subir os degraus de uma igreja, na ponta da praça, para dali ouvirem falar Passos Coelho, que acabou a tarde com uma prenda; um par de óculos de sol feitos de madeira, já que Paços de Ferreira é a capital do móvel, e um conjunto de quarto não era coisa fácil de oferecer na rua nem de transportar em campanha.
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