Passos respeita voto contra do PS no orçamento retificativo - TVI

Passos respeita voto contra do PS no orçamento retificativo

Passos não exclui possibilidade de 2º Retificativo

«Eu respeito a posição que os partidos tomam», disse Passos Coelho em Bragança

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o PS está no seu direito de votar contra o Orçamento Retificativo e que respeita a decisão do maior partido da oposição.

«Eu respeito a posição que os partidos tomam, gostaria que a sua posição pudesse ser outa, mas respeito a posição do Partido Socialista», declarou hoje em Bragança, sublinhando que «não vale a pena estar a fazer aqui um grande caso à volta desta questão».

O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse sexta-feira que irá votar contra o Orçamento Retificativo, considerando que este é «mais do mesmo» e que reflete «o resultado das políticas erradas».

O primeiro-ministro reagiu hoje ao anúncio do chumbo, referindo que regista a decisão do PS.

«O Partido Socialista votou contra o Orçamento do Estado para 2012, prometeu também chumbar o Orçamento Retificativo, está no seu direito», acrescentou.

Passos Coelho sublinhou que o Governo cumpre, com este Orçamento Retificativo, «uma obrigação que tem que é a de mostrar que é possível fechar as contas púbicas este ano respeitando os compromissos a que Portugal se obrigou com os seus financiadores».

O chefe do executivo afirmou ainda que quando fala em «consensos e entendimentos» com o maior partido da oposição está «a falar sobretudo de reformas que são importantes para o país e que se projetam para lá da vida dos governos de cada momento», como a reforma do Estado ou o acordo para o novo quadro financeiro plurianual que vai vigorar até 2020.

Questionado sobre notícias que dão conta de que será necessário um novo Orçamento Retificativo este ano, Passos Coelho respondeu que «não é uma forma construtiva, nem razoável de fazer a discussão do país».

«Eu primeiro vou tratar deste, espero que este resulte, claro que se houver necessidade, se a realidade impuser outro, ter-se-á de fazer outro, agora já estar a pensar no outro e ainda nem sequer aprovamos este, eu acho que cada coisa a seu tempo», declarou.
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