Portugueses pagam "menos 300 milhões de euros em medicamentos" - TVI

Portugueses pagam "menos 300 milhões de euros em medicamentos"

Passos Coelho [Foto: Lusa]

Primeiro-ministro recordou conversa com pensionista "aborrecida" que o confrontou, esta semana, sobre este assunto

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que os portugueses pagam atualmente "menos cerca de 300 milhões de euros em medicamentos" e recordou um diálogo com uma pensionista na segunda-feira para ilustrar essa diminuição de encargos.

"As famílias pagam hoje menos cerca de 300 milhões de euros em medicamentos", afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento de uma conferência sobre economia social, para apoiantes da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), em Cascais.

O também primeiro-ministro recordou que há dias encontrou "uma senhora que estava muito aborrecida pelo facto de, sendo diabética, pagar muito pelos seus medicamentos", referindo-se a uma conversa que manteve com uma pensionista na segunda-feira.
 

"Eu na altura recordei-lhe que, por ser diabética, para tudo o que eram tratamentos ligados à sua doença crónica, ela estava isenta de taxa moderadora e que os medicamentos que ela consome, em particular se forem genéricos porque a quota de genéricos aumentou consideravelmente e nesse caso o preço ainda caiu mais do que na média dos outros medicamentos, ela pagaria muito menos pelos medicamentos que estava a consumir", afirmou.


O líder social-democrata defendeu, na sua intervenção, que o Governo deu uma resposta adequada à "emergência social", sendo a parceria com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), "essencial para proteger aqueles que estão mais desprotegidos, que são as crianças, os mais velhos e as pessoas com deficiência".

Passos lembrou que o Governo teve de pagar dívidas a essas IPSS e renovou uma crítica feita hoje de manhã pelo líder do CDS-PP, Paulo Portas, à oposição.

"Quando consulto, por dever de ofício, os programas de outras candidaturas nestas eleições, e vejo a desconfiança que destila nos comentários que fazem sobre as IPSS, espanto-me como é que é possível que, ao fim de 41 anos de democracia, pessoas que se querem afirmar na sociedade portuguesa como progressistas, solidárias, acham que podemos dispensar o trabalho daqueles que menos nas palavras e mais nos atos têm sido mais solidários no seu dia-a-dia para que os portugueses possam viver melhor", argumentou.
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