"Radar do desinvestimento" preocupa roteiro de Passos - TVI

"Radar do desinvestimento" preocupa roteiro de Passos

Passos Coelho

Para o líder do PSD, as "polémicas semanais" quebram a confiança dos investidores. Acha que o Governo devia preservar o que "é relevante no médio e longo prazo", guiando-se por "um radar positivo, estável e de confiança"

Em Castelo Branco, Passos Coelho registou um cenário negro. Para o país. Acusou o Governo de colocar Portugal no “radar do desinvestimento”. Achando que se envolve em “polémicas semanais” que quebram a confiança dos investidores.

Agora, dá a impressão de que o Governo em funções se aplica em colocar Portugal no radar do desinvestimento. E praticamente todas as semanas envolvem-se em novas polémicas que assustam os investidores, afastam Portugal de um radar positivo, estável e de confiança para o colocar num radar de um país com instabilidade fiscal, com incerteza quanto ao futuro", afirmou Passos Coelho.

O líder social-democrata falava em Castelo Branco, no encerramento da conferência "Territórios de Baixa Densidade - Valorização e Coesão", promovida pelo PSD.

Antecipando a discussão no Parlamento de um diploma que defende a criação de condições mais favoráveis a nível fiscal para estas zonas, Passos Coelho sublinhou que esta posição do atual Governo acaba por ser um impeditivo para que mais empreendedores e mais capital externo possam afluir ao país.

Acho que era indispensável que os governos preservassem aquilo que é relevante no médio e longo prazo, afirmassem as suas diferenças no dia-a-dia em muitas políticas públicas, mas em que fosse possível preservar o interesse estratégico do país", frisou.

PS está a "recontar a história"

Sem negar que o programa de ajustamento não trouxe consequências negativas, Passos Coelho acusou o PS de “recontar a história”.

É um exercício de falsificação na qual o PS e hoje os seus aliados se esforçam por fazer quando não têm mais nada para apresentar e é um resultado de falsificação que deve ser denunciado", sustentou.

A realidade é esta. Quando não cuidamos de responder a tempo aos problemas que temos, esses problemas refletem-se sempre de uma forma muito penosa sobre toda a gente e, quem tem menos, fica sempre mais sujeito às más condições do que quem tem mais", afirmou.

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE