"Se afetamos a confiança e se desacelerarmos o investimento, o emprego que estamos a criar, obviamente, retrocede."
Falando antes do líder do parceiro de coligação, Paulo Portas centrou o seu discurso na necessidade de estabilidade, pedindo para que os portugueses no dia 4 de outubro confirmem a "estabilidade política", porque dessa forma estar-se-á a confirmar a tendência de crescimento da economia.
"Todos os que fazem andar a economia que nos ajudem, independentemente da sua posição ideológica, a explicar bem que é isto que está em causa para os próximos quatro anos: está ao alcance da nossa mão acelerar o crescimento, acelerar o investimento, acelerar a criação de emprego", referiu.
Pois, sustentou, agora que o tempo do resgate e da recessão já passou, depois de os portugueses terem conseguido vencer a herança deixada pelo PS, "não faz sentido nenhum dizer aos socialistas voltem para fazer as mesmas asneiras".
"A condição para termos investimento é a confiança, o PS não a dá."
Paulo Portas deixou ainda críticas à demagogia socialista, sublinhando que "só num extremo de demagogia é que alguém pode sustentar que um país que estava falido, que entrou em intervenção estrangeira podia estar no dia seguinte a crescer economicamente e a criar emprego".
"Por muito que a verdade custe ao PS o resgate trouxe a recessão, foram os portugueses que superaram a etapa da 'troika' e este Governo fez reformas que favoreceram a retoma da economia."