O apelo de Portas: "Um pássaro na mão é melhor que dois a voar" - TVI

O apelo de Portas: "Um pássaro na mão é melhor que dois a voar"

  • Redação
  • SS - Atualizada às 21:30
  • 2 set 2015, 20:44
Paulo Portas (Tiago Petinga/Lusa)

Presidente do CDS-PP, Paulo Portas, aconselhou os indecisos e a classe média a serem prudentes, apelando ao voto na coligação Portugal à Frente

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, apelou esta quarta-feira ao voto dos indecisos e da classe média na coligação Portugal à Frente, aconselhando-os a serem prudentes e a optarem por "um pássaro na mão" em vez de "dois a voar".

Numa sessão de apresentação dos candidatos da coligação PSD/CDS-PP pelo círculo eleitoral de Lisboa, realizada num hotel da capital, o vice-primeiro-ministro dirigiu-se "àqueles que legitimamente ainda não fizeram a sua opção quanto às eleições de 4 de outubro" e, em seguida, falou para os eleitores da classe média, que, considerou, "foi a mais prejudicada pelo resgate e pela recessão que vinha associada ao resgate".

O número dois do Governo afirmou que a classe média tem por tradição "caminhar com pés seguros", sublinhando que "um pássaro na mão é melhor que dois a voar".

"Nestas eleições a classe média tem alguma coisa a ganhar ou alguma coisa a perder. A classe média não é dada a sentimentos que às vezes perpassam por outras propostas do tipo quanto pior melhor, ou perdidos por cem, perdidos por mil. Não, a classe média tem por tradição caminhar com pés seguros e preferir aquilo que é viável àquilo que é utópico. Um pássaro na mão é melhor do que dois a voar."

Paulo Portas, que é o segundo candidato da coligação Portugal à Frente no círculo de Lisboa, a seguir ao presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu que esta candidatura pode dar a Portugal "um Governo estável e uma legislatura de recuperação económica e social" e "oferece mais garantias", enquanto " outras propostas oferecem mais riscos e perigos".

Com Passos Coelho a ouvi-lo, o vice-primeiro-ministro associou a governação PSD/CDS-PP dos últimos anos ao equilíbrio das contas públicas, à confiança e atração de investimento para a economia portuguesa, e os socialistas ao resgate financeiro de 2011 e à instabilidade, embora sem nomear o PS.

"Não criámos o problema, mas fomos parte da solução, com o esforço e a moderação notáveis dos portugueses. Se temos estes indicadores de confiança, capazes de gerar crescimento e emprego, porquê criar dúvidas sobre Portugal, sobre a estabilidade política, sobre as reformas estruturais, sobre o caminho que já fizemos para tornar o país competitivo, sobre guinadas muito à esquerda, que obviamente ativam a desconfiança e deslocalizam ou adiam o investimento", interrogou.

Falando em particular para os eleitores indecisos, Paulo Portas declarou: "Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar".

"Mais vale ir medindo os resultados do que ir contabilizando as promessas. Só esta coligação garante que Portugal não voltará a tropeçar na falta de credibilidade e, portanto, de financiamento, que Portugal não andará para trás nas reformas e na confiança conquistada, que Portugal terá nos próximos quatro anos a estabilidade que gera confiança, a confiança que gera investimento e o investimento que gera emprego", reforçou.

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