Portas defende a «diplomacia do croquete» - TVI

Portas defende a «diplomacia do croquete»

Ministro diz que, através dos contactos certos, embaixadas e consulados podem ajudar «a criar riqueza e oportunidades para as empresas»

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Na primeira audição parlamentar como Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas começou por frisar que é objectivo do seu ministério «melhorar a percepção externa de Portugal» depois do pedido de ajuda externa. Com várias referências a esse pedido de ajuda e ao memorando que o país «teve que assinar, e por algum motivo foi», Paulo Portas diz que «o Governo tem demonstrado uma intenção rigorosa de cumprir o memorando que foi assinado» e friosa: «Cumprir faz parte da nossa credibilidade, quer a nível interno como externo».

«O Ministério dos Negócios Estrangeiros tem que procurar melhorar a percepção externa de Portugal, mostrando que o país vai cumprir os seus compromissos», realçou. Por isso, uma das prioridades da tutela é dar prioridade à diplomacia para ajudar as empresas a «apostar nas exportações e internacionalização, e para permitir a captação de investimento estrangeiro».

«Muitas vezes de forma imediatista fala-se de modo crítico na chamada diplomacia do croquete, e eu acho que a questão está colocada de forma enviesada. O problema não está no croquete, está em quem convidamos nas nossas embaixadas para o croquete. Têm que ser empresários, quadros, gestores, investidores, pessoas que criam oportunidades de negócio», defendeu o ministro.

«Nas circunstâncias actuais de Portugal, é essencial que se crie riqueza e oportunidades de investimento também nas nossas embaixadas e consulados», frisou.
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