Portas: Portugal arrisca voltar à bancarrota com o PS - TVI

Portas: Portugal arrisca voltar à bancarrota com o PS

Vice-primeiro-ministro Paulo Portas questiona a forma como os socialistas pretendem criar emprego

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, disse este domingo que, com o PS, o país corre o risco de voltar à bancarrota e questionou a forma como os socialistas pretendem criar emprego.

Paulo Portas disse que, nos últimos quatro anos, o Governo PSD/CDS "não só foi obrigado a tratar da bancarrota", como conseguiu mudar "o ciclo económico" e hoje o país está a crescer acima da zona euro, tem as "exportações a bombar" e o "investimento a disparar", há cada vez maior criação de emprego e, sobretudo, "confiança" na economia.

"Se assim é, por que é que eu hei de correr o risco de voltar atrás e de voltar ao problema com o Partido Socialista?", questionou, durante uma intervenção no encerramento do IX Congresso Regional do CDS-PP/Açores, na Madalena, ilha do Pico.


O também vice-primeiro-ministro sublinhou que, em quatro anos, Portugal, governado pela coligação PSD/CDS-PP, acabou o programa da 'troika' "no primeiro momento possível", sem pedir "mais dinheiro" ou "mais tempo", sem segundo resgate ou programa cautelar, alcançou um défice inferior a 3%, pelo que deixou de ter sanções europeias devido às contas públicas, e até vai antecipar a amortização do empréstimo concedido pelo FMI.

"Antecipamos o pagamento do empréstimo ao FMI pela simples razão de que nós hoje conseguimos financiamento nos mercados a uma taxa de juro bem melhor do que aquela que os socialistas negociaram com o FMI. Há melhor maneira de aplicar o dinheiro, por exemplo, na saúde, na educação ou na segurança social", afirmou.


Paulo Portas referiu-se ainda a declarações de sábado do secretário-geral do PS, António Costa, sobre o emprego.

"O líder do Partido Socialista dizia que fará tudo ou nada pela criação de emprego e eu subscrevo inteiramente. Vamos é perguntar como", afirmou.

Portas disse que, "para criar emprego, é preciso descer o IRC", para atrair investimento e criar postos de trabalho, mas "o PS é contra", e "dar estabilidade às leis laborais", mas o "PS hesita".

"Nós sabemos para onde queremos ir. Para criar emprego, é preciso ter confiança no país, país de contas certas. Com o Partido Socialista, há sempre o risco das contas deixarem de ser certas. Eu acho que nós conseguiremos criar bastante mais postos de trabalho porque atraímos mais confiança, mais investimento e, portanto, mais criação de riqueza e de postos de trabalho", acrescentou.


 
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