Conselho Nacional do PSD aprova antecipação das eleições internas para 27 de novembro - TVI

Conselho Nacional do PSD aprova antecipação das eleições internas para 27 de novembro

  • Paula Caeiro Varela
  • 6 nov 2021, 23:23

Podem votar apenas os militantes que regularizem as quotas até ao dia 17 de novembro

O Conselho Nacional do PSD aprovou este sábado a data de 27 de novembro para a realização das eleições internas no partido. Esta foi a data apontada por Paulo Rangel, candidato que desafia o presidente Rui Rio, que preferia realizar o sufrágio a 20 de novembro.

A proposta de Paulo Rangel, que prevê a antecipação das eleições internas para o dia 27 de novembro foi aprovada, com 76 votos a favor, 28 contra e 18 abstenções.

A segunda volta será a 1 dezembro, se nenhum dos candidatos tiver mais de 50% dos votos na primeira eleição, que elege também os delegados ao Congresso.

Rui Rio e Paulo Rangel coincidiram apenas nas datas para a realização do Congresso, que será a 17, 18 e 19 de dezembro. A proposta de Paulo Rangel e dos seus apoiantes era inicialmente essa, de resto foi a que esteve na origem do pedido para um Conselho Nacional extraordinário.

Com a aprovação da proposta de Paulo Rangel cai também a intenção de Rui Rio de abrir a votação a todos os militantes, incluindo aqueles que não têm as quotas em dia. Agora, os militantes do PSD têm até 17 de novembro para regularizarem as quotas e serem elegíveis para votar nas internas.

Está assim confirmada a antecipação das eleições internas nos sociais-democratas, sendo que o mandato de Rui Rio só terminava em fevereiro.

A proposta de Rui Rio para a realização das diretas a 20 de novembro foi rejeitada com 71 votos contra e 40 a favor.

A proposta de Alberto João Jardim, antigo presidente do governo regional da Madeira, para adiar as diretas para depois das legislativas foi chumbada , numa decisão por voto secreto, com 68 votos contra, 47 a favor e um nulo.

O PSD escolhe a 27 de novembro o cabeça de lista às eleições legislativas de 30 de janeiro, sufrágio marcado pelo Presidente da República na quinta-feira, na sequência da dissolução do Parlamento causada pelo chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

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