"Rangel é candidato ao PSD e já o disse ao Presidente", diz Maria João Avillez - TVI

"Rangel é candidato ao PSD e já o disse ao Presidente", diz Maria João Avillez

    Maria João Avillez
  • João Guerreiro Rodrigues
  • 4 ago 2021, 22:34

Paulo Rangel já deu a conhecer a sua posição a Marcelo Rebelo de Sousa

Maria João Avillez revelou esta quarta-feira que o eurodeputado do PSD Paulo Rangel vai concorrer contra Rui Rio após as eleições autárquicas, independentemente do desempenho eleitoral dos sociais-democratas. No seu habitual espaço de comentário, na TVI24, a comentadora fez saber que Rangel já deu a conhecer a sua posição ao Presidente da República. 

Rui Rio tem de sair e já há pelo menos um candidato -  que é Paulo Rangel - que já disse que ia avançar seja qual for o resultado [das eleições autárquicas]. Rangel entende que, mesmo que Rui Rio se apresente a eleições sem ter tido um resultado medíocre ou vergonhoso, tem obrigação de ir a eleições senão seria, outra vez, mais do mesmo, afirmou a comentadora da TVI. 

Num programa onde fez um balanço do ano político em Portugal, Maria João Avillez classificou o ano político do PSD como não sendo "um ano famoso, assim como não foram os anos anteriores", acrescentando que, em geral, foi "um ano difícil para a direita portuguesa"

Rangel é candidato e já o disse ao Presidente. As coisas vão mudar no centro-direita", afirmou.

A comentadora frisou ainda que a liderança de Rui Rio perdeu demasiado tempo a “bater à porta do PS” para reformar o país, acabando por ser desprezado pelo primeiro-ministro e não satisfazer o seu eleitorado de uma forma “muito impressionante”.

A comentadora da TVI analisou também o ano do CDS, um partido em muitas dificuldades, que, ao longo da sua história, contou com a participação de alguns “vultos de primeira da sociedade civil portuguesa”.

Faz pena assistir a esta luta fratricida do CDS, um partido que teve tantas responsabilidades no país. É pena um partido estar reduzido a isto”, lamentou a antiga jornalista, acrescentando que nem Chega nem Iniciativa Liberal têm capacidade para ocupar “o espaço que era do CDS”, que contém uma ala “muito conservadora que cuida dos seus princípios”

“Não foi um ano famoso, assim como não foram os anos anteriores”, foi assim que Maria João Avillez classificou o ano político do maior partido da oposição. A comentadora acredita que a liderança de Rui Rio perdeu demasiado tempo a “bater à porta do PS” para reformar o país, acabando por não satisfazer o seu eleitorado de uma maneira “muito impressionante”.

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