Liderança do PSD: "Tenho a obrigação de me recandidatar”, diz Rui Rio - TVI

Liderança do PSD: "Tenho a obrigação de me recandidatar”, diz Rui Rio

O atual presidente do partido reitera que o "que está verdadeiramente em causa" nas eleições diretas "é a escolha do principal governante de Portugal”

Rui Rio anunciou esta sexta-feira que vai mesmo recandidatar à liderança do PSD. O atual presidente do partido vai assim disputar os votos dos militantes com o eurodeputado Paulo Rangel.

Depois deste percurso que não pode ser desaproveitado (…) Ninguém entenderia que eu deixasse esta tarefa a meio e não estivesse disponível para a realizar por inteiro”, reiterou Rui Rio.

Vários nomes do universo social-democrata já vieram a público demonstrar apoio a Paulo Rangel como é o caso de Luís Montenegro, Miguel Relvas e Luís Filipe Menezes, nas últimas semanas.

Não estamos perante a escolha de um bom tribuno, nem de um eficaz angariador de votos partidários. Estamos perante a responsabilidade da escolha de alguém que tenha capacidade de resiliência, coerência de percurso, experiência e vocação executiva, e inequívocos atributos de liderança”, afirmou Rui Rio, na intervenção inicial da apresentação pública da sua recandidatura no Porto.

O agora candidato Rui Rui criticou a "incompreensível tendência autofágica originou divisões internas" no PSD, que considera que "o bom-senso aconselharia a evitar em período tão favorável ao partido".

Rui vai em frente, tens aqui a tua gente”, ouvia-se na plateia.

 

Rui Rio arrasou ainda a decisão a "marcação definitiva do nosso congresso antes mesmo de se saber se o país não terá de enfrentar eleições legislativas antecipadas". O líder social-democrata acredita que esta decisão "constituiu um aventureirismo que a sensatez prudentemente evitaria".

Penso, no entanto, que apesar destes aspetos negativos, que em nada são da minha responsabilidade, os portugueses não entenderiam uma não recandidatura do líder. (…) Tenho a obrigação de me recandidatar", esclarece Rui Rio.

O ainda presidente do PSD acredita "que está verdadeiramente em causa" nas eleições diretas "é a escolha do principal governante de Portugal”.

Sou candidato ao mandato partidário que me permite derrotar politicamente António Costa e governar Portugal”, exclamou Rio.

O agora candidato às diretas sociais-democratas culminou citando Francisco Sá Carneiro: “Primeiro Portugal, depois o partido e por fim nós próprios”.

Até agora, Rio e Rangel são os dois únicos candidatos anunciados às eleições diretas para presidente da Comissão Política Nacional do PSD, marcadas para 04 de dezembro (com uma eventual segunda volta no dia 11, caso nenhum dos candidatos obtenha mais de 50% dos votos, o que só poderá acontecer se existirem pelo menos três).

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