Jerónimo de Sousa sente "maioria absoluta" de simpatia - TVI

Jerónimo de Sousa sente "maioria absoluta" de simpatia

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  • 29 set 2017, 12:27
Jerónimo de Sousa

Secretário-geral do PCP confessa-se emocionado com adesão popular numa ação de campanha autárquica da CDU no Barreiro, a 12 horas do fim da campanha

O líder comunista confessou-se esta sexta-feira emocionado com a adesão popular numa ação de campanha autárquica da CDU no Barreiro, desejando que a "maioria absoluta" de simpatia se traduza em votos no domingo, um pouco por todo o país.

[Com esta] simpatia, na exata medida dos votos, teríamos maioria absoluta", brincou Jerónimo de Sousa durante a arruada da coligação CDU, que junta PCP, "Os Verdes" e cidadãos independentes.

O secretário-geral do PCP considerou que o contacto direto com as populações e o estilo de campanha da CDU, com eventos de rua e comícios "é uma forma também de acabar com preconceitos que existem, é um passo adiante" e afirmou haver "mais abertura", com "a CDU mais larga", embora não se traduzindo "tudo em votos", mas num bom "estímulo".

Ainda temos que fazer nestas 12 horas que faltam. Vamos continuar esta campanha, naturalmente acabar em força. Ainda temos muitas iniciativas que se seguem a esta no Barreiro. Embora, como digo, é profundamente emocionante ver uma receção desta dimensão e natureza, num dia de semana, com ruas cheias e a consciência da importância do voto na CDU", disse.

Questionado sobre as mais recentes sondagens nos diversos municípios, Jerónimo de Sousa voltou a relativizar tais dados porque "o decisor - o povo português - ainda não decidiu".

As sondagens, muitas vezes, desmentem-se a si próprias. Como não quero tomar partido por esta ou aquela, a melhor sondagem para nós é aquilo que estamos aqui a viver e vamos viver à tarde, com a consciência de que esta CDU está aqui para lavar e durar.

No Barreiro, o comunista Carlos Humberto cumpriu o máximo de três mandatos à frente da autarquia e a CDU aposta agora na sua vice-presidente, Sofia Martins, contra o socialista Frederico Rosa, o social-democrata Bruno Vitorino, o bloquista Mário Durval, o democrata-cristão Jorge Miguel Teixeira, Durval Salema (PAN) e José Almeida (PNR).

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