Jerónimo quer reforçar CDU "em votos e mandatos" - TVI

Jerónimo quer reforçar CDU "em votos e mandatos"

  • 14 set 2017, 20:06
Jerónimo de Sousa

Secretário-geral do PCP defendeu que o país vive hoje "uma fase nova da política nacional" porque a CDU conseguiu pequenos avanços

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse esta quinta-feira querer "reforçar em votos e mandatos" o resultado da Coligação Democrática Unitária (CDU) nas próximas eleições autárquicas.

É preciso que no próximo Orçamento do Estado, nas medidas legislativas, sejam encontradas respostas para aspirações legítimas. Por isso, lá estaremos nós, mas para isto este apelo para termos mais força no dia 1 de outubro", indicou o líder comunista, à margem de uma ação de pré-campanha do candidato do CDU a Aveiro, Manuel Viegas.

Jerónimo de Sousa explicou que "votar na CDU é um elemento importante para reforçar posições", defendendo que as autárquicas terão "consequências nacionais".

"E essa dimensão nacional tem de estar presente no voto no dia 1 de outubro", sublinhou.

O secretário-geral do PCP defendeu que o país vive hoje "uma fase nova da política nacional" porque a CDU conseguiu pequenos avanços na "reposição de rendimentos e direitos a todos aqueles que foram vítimas da política de cortes", e que essas mesmas vítimas podem "hoje olhar para a frente com um pouco mais de confiança".

Foi por iniciativa do PCP que se conseguiu desbloquear uma situação de reposição de algum valor para as reformas e pensões. Não fomos tão longe como queríamos, o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda admitiam o descongelamento, mas nós considerávamos o aumento das reformas e pensões mais importante que o descongelamento. Lutamos muito, mas podemos dizer que valeu a pena a persistência", referindo-se ao aumento de 10 euros nas reformas até 630 euros.

Antes de terminar, Jerónimo de Sousa salientou a confiança nos candidatos às próximas eleições autárquicas, relembrando que a CDU concorre "a 304 dos 308 municípios em todo o continente e também nas regiões autónomas da Madeira" e "em 15 das 18 autarquias dos Açores", classificando essas candidaturas como um bom sinal de crescimento.

"Isto é um bom sinal, é sinal de que estamos a avançar e podemos crescer, e é por isso que temos essa esperança. Não é aquela esperança que fica à espera, que se diz em qualquer circunstância, é uma esperança assente nessa confiança e determinação, com a consciência de que nos devíamos sentir animados quando falamos com as pessoas", concluiu

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