Partido de Marinho e Pinto elege Conselho Nacional no sábado - TVI

Partido de Marinho e Pinto elege Conselho Nacional no sábado

Marinho e Pinto (Lusa)

Cerca de 1.700 filiados inscritos vão decidir entre duas listas

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O Partido Democrático Republicano, de Marinho e Pinto, vai eleger no sábado o Conselho Nacional. Estão inscritos para o congresso cerca de 1700 filiados, depois do adiamento da eleição, decidido a 24 de maio.

O congresso decorre na sede do PDR, em Lisboa, e “só entram as pessoas que estavam inscritas nos cadernos eleitorais até 24 de maio”, data da primeira assembleia-geral do partido, avançou o próprio Marinho e Pinto, em declarações à agência Lusa.

O presidente do PDR referiu também que depois de eleito, o Conselho Nacional vai designar a Comissão Política e o Conselho Jurisdicional do PDR. Ao Conselho Nacional concorrem duas listas: a lista A, encabeçada por Fernando Condesso, e a lista B, por Alexandre Almeida.

Marinho e Pinto foi eleito presidente do PDR na primeira assembleia-geral de filiados, que aprovou também a Declaração de Princípios e os estatutos do partido. A eleição do Conselho Nacional foi adiada por não estarem “reunidas as condições necessárias para garantir um ato eleitoral isento”, informou na altura o presidente.

“Como as inscrições podiam ser feitas na hora, apareceu muita gente para se inscrever e houve um descontrolo entre as pessoas que podiam votar legitimamente e as pessoas que podiam participar, mas não tinham direito de voto. Portanto, iria haver uma diferença entre o total de membros com direito de votos e o total de votos que podiam consolidar-se nas urnas”, explicou na altura o secretário-geral indigitado Vieira da Cunha.

Questionado no dia seguinte ao da primeira assembleia geral de filiados sobre notícias que davam conta de existirem membros de um grupo religioso entre as pessoas que pretendiam votar, Vieira da Cunha disse na altura “não ter indícios que o confirmem”.

“Não há indícios. Quando acontece uma coisa destas levantam-se questões e os ânimos aquecem. Na verdade, inclino-me para o facto de ter havido um descontrolo entre os que estavam inscritos e os que se inscreveram ao abrigo do próprio regulamento, mas que não tinham direito de voto porque estavam a fazê-lo em cima do acontecimento”, frisou.
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