Passos: "O PSD será sempre um partido relevantíssimo" - TVI

Passos: "O PSD será sempre um partido relevantíssimo"

  • MM
  • 19 dez 2017, 22:23

No jantar de Natal do grupo parlamentar do PSD, afirmou que a sua decisão de não se recandidatar à liderança lhe parece “cada vez mais acertada”

Pedro Passos Coelho defendeu, esta terça-feira, que o PSD será sempre “um partido relevantíssimo” na democracia portuguesa e afirmou que a sua decisão de não se recandidatar à liderança lhe parece “cada vez mais acertada”.

No jantar de Natal do grupo parlamentar do PSD, que será o último sob a sua liderança, Pedro Passos Coelho fez questão de deixar uma palavra sobre o futuro do partido, que, a 13 de janeiro, escolherá um novo presidente entre Rui Rio e Pedro Santana Lopes.

Estou convencido de que o PSD será sempre um partido relevantíssimo, porque foi sempre um partido que, independentemente das suas lideranças, conseguiu pressentir o futuro para o país”, afirmou.

 

Isso fará do PSD, em qualquer consulado, um partido que é importante no nosso xadrez político”, acrescentou, dizendo ter tido “uma enorme honra” em liderar o partido durante quase oito anos.

Passos agradeceu ao líder parlamentar, Hugo Soares, pelo vídeo com que o ‘presenteou’ antes da sua intervenção e que, ao longo de dez minutos, recorda momentos da sua presidência, desde sua eleição em 2010, à chegada ao cargo de primeiro-ministro e, depois, na oposição, com depoimentos de muitos dos deputados da bancada social-democrata.

Estará quase a fazer oito anos que terei estado como presidente do PSD e isso é realmente imenso tempo, pelo que a decisão que anunciei há não muito me parece cada vez mais acertada. Há uma altura para tudo e o caminho que percorremos fecha um ciclo e abrirá um outro ciclo, no qual tenho a certeza de que o país estará no centro da ação do PSD e dos seus militantes e dirigentes”, afirmou.

Passos desejou ainda que este novo ciclo tenha “um suporte eleitoral significativo” que permita ao PSD regressar ao poder.

O país não precisa do PSD apenas quando há resgate e as coisas correm mal, também precisa da força reformista do PSD”, afirmou.

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