PSD rejeita críticas «cínicas» à Emergência Social - TVI

PSD rejeita críticas «cínicas» à Emergência Social

Pobreza

Deputado Adão e Silva diz que a iniciativa é «filha da inenarrável governação» do PS

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O PSD rejeitou esta quinta-feira as críticas «cínicas» da esquerda ao novo Programa de Emergência Social (PES). O deputado social-democrata Adão e Silva disse mesmo que a iniciativa é «filha da inenarrável governação socialista».

«Se o PES provém de uma demonstrada sensibilidade social deste Governo, deve igualmente a sua origem ao estado calamitoso em que a governação socialista deixou o país e a vida dos portugueses», afirmou o deputado, numa declaração política na Assembleia da República.

De acordo com a Lusa, Adão e Silva admitiu como «naturais» as críticas da «extrema-esquerda» e centrou-se nas «críticas incompreensíveis» dos deputados socialistas.



«Não tivesse aquela governação criado mais de 700 mil desempregados, desequilíbrios orçamentais esmagadores e um endividamento historicamente inigualável e talvez não fosse necessária a criação do PES com a sua resposta de emergência a três milhões de portugueses e um orçamento de cerca de 400 milhões de euros por ano», referiu o deputado social-democrata.

Por isso, acrescentou Adão e Silva, «e embora possa parecer paradoxal», o PES «é também, e por essa razão lamentavelmente, filho da inenarrável governação socialista da última meia década».

Esquerda lamenta «assistencialismo»

Na resposta, o deputado socialista Miguel Laranjeiro distinguiu os posicionamentos que PS e PSD têm em relação à emergência social. O deputado do PS sublinhou que, enquanto os socialistas se colocam do lado dos direitos, os sociais-democratas e o CDS-PP colocam-se do lado da «caridade e da ajuda».

Das bancadas ainda mais à esquerda, o PSD voltou a ouvir críticas, com o deputado do PCP Jorge Machado a lamentar o «assistencialismo» das medidas anunciadas pelo Governo.

A deputada do BE Mariana Aiveca lembrou que não vale a pena o Governo anunciar «todo contente» que 80% dos pensionistas não serão abrangidos pelo corte de 50% do subsídio de Natal. «O que isso significa é que a 80% dos reformados já não há mais nada para cortar», assinalou a deputada.

Posição diferente assumiu a bancada do CDS-PP, com o

deputado João Almeida a recusar a ideia que o Governo trata os mais desfavorecidos como «miseráveis».
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