O Governo deverá anunciar, esta tarde, que as creches, o pré-escolar e o 1º ciclo vão reabrir já na segunda-feira ou terça-feira.
Há ainda uma vontade de reabrir já os cabeleireiros e as livrarias, mas nada está fechado, sobretudo porque a DGS e o Ministério da Saúde não querem que os cabeleireiros reabram já na próxima semana.
No plano de desconfinamento, que vai ser anunciado ainda esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, ficará claro que não haverá Páscoa, nem no sentido de romarias ou festividades, nem no de ser permitido viajar entre concelhos.
Os restaurantes provavelmente só abrirão depois da Páscoa e vão começar só pelas esplanadas.
Há várias medidas que vão ser revistas quinzenalmente e, se tudo correr bem, o mês de abril será de desconfinamento gradual. A 6 de maio deve haver um desconfinamento quase total.
O Conselho de Ministros começou de manhã e é possível que se prolongue até ao início da noite, sendo ainda possível haver alguns recuos.
As medidas de apoio à economia
Além do plano de desconfinamento, António Costa vai revelar as medidas de apoio à economia.
As moratórias que acabam em março não serão estendidas até setembro, como desejavam o PCP e o Bloco de Esquerda, mas vai haver mais linhas de crédito às empresas.
Na prática, mantém-se a linha das medidas: haverá um reforço das medidas de emprego, das medidas de crédito, das medidas de alívio fiscal e das medidas de apoio aos custos fixos das empresas (através do programa Apoiar).
Deverão estar a caminho ainda novos apoios para o turismo e para o desporto.
Cultura só depois da Páscoa
Cinemas, teatros e galerias de arte só deverão reabrir depois da Páscoa e, naturalmente, sempre cumprindo as regras de distanciamento social e do uso de máscara.