Honório Novo deixa Parlamento ao fim de 14 anos - TVI

Honório Novo deixa Parlamento ao fim de 14 anos

Honório Novo

Em causa, «o natural esforço de rejuvenescimento e renovação do grupo parlamentar»

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O Partido Comunista Português (PCP) anunciou hoje que Honório Novo vai ser substituído na Assembleia da República por Paula Batista, a partir de 31 de julho, depois de 14 anos como deputado.

Em comunicado, a Direção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP referiu que, no «contexto dum natural esforço de rejuvenescimento e renovação do grupo parlamentar», Honório Novo vai dar o lugar ao nome seguinte na lista das últimas eleições legislativas, Paula Batista, professora do 3.º ciclo e secundário, de 42 anos, há dois mandatos na Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia.

«O camarada Honório Novo ¿ que retomará a sua atividade profissional no Porto ¿ manterá as tarefas de partido que tem atualmente na região (membro da DORP, membro da Comissão de Desenvolvimento Regional junto da DORP e primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal do Porto), sem que isto signifique uma redução da sua disponibilidade para as tarefas partidárias», acrescentou o PCP.

Honório Novo, de 62 anos, licenciado em Engenharia Eletrotécnica e professor do ensino secundário, foi deputado no Parlamento Europeu antes de entrar na Assembleia da República, em 1999, onde é, atualmente, coordenador do grupo parlamentar do PCP na Comissão de Assuntos Europeus e na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, cargo no qual protagonizou vários momentos de discussão com o anterior ministro das Finanças, Vítor Gaspar.

No mesmo documento, no qual foi feito um balanço da atividade legislativa dos dois deputados comunistas eleitos pelo Porto, Jorge Machado e Honório Novo, a estrutura distrital do PCP esclareceu que foram apresentados 44 projetos de lei, 76 projetos de resolução e escritas 15 apreciações parlamentares, além de realizadas 25 iniciativas e colocadas 252 perguntas.

«Chegados ao fim da segunda sessão legislativa, perante um quadro político em que emerge um Governo e uma maioria politicamente derrotados pela luta dos trabalhadores e das populações, que só se vão aguentando por estarem obcecados pelo poder e por contarem com o apoio do Presidente da República e a cumplicidade do PS, a DORP do PCP reafirma o seu empenho e a sua determinação no alargamento da frente de luta e protesto contra esta política», sublinham os comunistas.
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