A bancada parlamentar do PCP apresentou um requerimento na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas para ouvir em audição representantes dos estivadores e dos operadores portuários.
O PCP entende haver necessidade de acompanhamento da Assembleia da República, no quadro das suas competências", justifica-se no texto que pede audições com o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal e a Associação dos Operadores do Porto de Lisboa.
Entretanto, os operadores do Porto de Lisboa vão avançar com um despedimento coletivo por redução da atividade, depois de o sindicato dos estivadores ter recusado, na sexta-feira, uma nova proposta para um novo contrato coletivo de trabalho, sem especificar quantos dos 320 estivadores serão abrangidos.
A última fase de sucessivos períodos de greve, que se iniciou há três anos e meio, arrancou a 20 de abril com os estivadores do Porto de Lisboa em greve a todo o trabalho suplementar em qualquer navio ou terminal, isto é, recusam trabalhar além do turno, aos fins de semana e dias feriados.
De acordo com o último pré-aviso, a greve vai prolongar-se até 16 de junho.