Elisa Ferreira: «Ontem aconteceu um milagre» - TVI

Elisa Ferreira: «Ontem aconteceu um milagre»

Elisa Ferreira

Porto: candidata do PS quer acção de emergência para identificar os edifícios em risco de ruína ou de incêndio. E vai retomar o programa de combate à toxicodependência

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Elisa Ferreira quer uma acção de emergência para identificar os edifícios que representam «um risco de ruína ou de incêndio» porque «ontem aconteceu um milagre, mas os milagres não acontecem sempre».

A candidata do PS à Câmara do Porto falava ao tvi24.pt a propósito da derrocada de um prédio devoluto na Baixa do Porto, na segunda-feira à noite, sem que tivesse provocado vítimas ou danos noutros edifícios.

«Há 15 mil edifícios referenciados no Census de 2001 em risco de ruína e não podemos ignorar», acrescenta a ex-ministra, acrescentando que, se for eleita, lançará um novo modelo de casas e outra atitude na sua recuperação.

Elisa Ferreira tenciona avançar com o conceito de «casas low cost, que cumpram os mínimos, nomeadamente no que toca à segurança, canalizações e electricidade» mas que dispensem o «excesso de luxos» que as tornam inacessíveis aos mais jovens e com menores rendimentos.

O programa do PS para a habitação no Porto inclui ainda propostas copiadas noutras cidades europeias e que prevêem o aluguer de casas por parte da câmara por cinco anos, «sem rendas muito elevadas, período durante o qual as pretende subarrendar aos particulares.

Um modelo que contaria com a parceria da Caixa Geral de Depósitos e de privados. Ao fim de cinco anos, far-se-ia a avaliação para saber se o programa deveria continuar.

Droga: 500 pessoas a vivem nas ruas do Porto

Se no próximo domingo conseguir ser eleita, Elisa Ferreira vai retomar a parceira com o Instituto de Droga e da Toxicodependência, bem como com organizações de voluntariado para combater o consumo de drogas.

«Há mais de 1500 pessoas dependentes da droga» que podem gerar problemas de segurança, refere a candidata, realçando, por outro lado, que o Porto tem 500 pessoas a viver nas ruas, «a morrer nos passeios».

Elisa falava durante uma visita à Unidade Móvel da Arrimo (Apoiar, Reduzir Riscos e Integrar, Motivando e Orientando) estacionada junto ao Bairro do Cerco do Porto, e que recebe diariamente cerca de 50 pessoas, entre toxicodependentes em tratamento com metadona e prostitutas a quem são fornecidos preservativos.

Uma equipa de psiquiatras, assistentes sociais, clínicos gerais prestam a apoio a uma população essencialmente na faixa etária dos 20/30.

«Eu vim aqui tomar o pequeno almoço», responde ao tvi24.pt um utente, brincando com a situação de toxicodependente em tratamento com metadona. Não é o primeiro do dia e está longe de ser o último a procurar apoio naquele espaço ...
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