Para sair da situação de empate técnico, é necessário que haja uma diferença superior a 6,2 pontos percentuais e é isso que volta a acontecer hoje.
Na projeção final, a diferença entre a coligação PAF e o PS é de 6,3 pontos. Já a CDU e o Bloco de Esquerda continuam muito próximos um do outro.
Em termos de intenções diretas de voto: 30,3% dos entrevistados declararam votar na coligação Portugal à Frente. No PS, as intenções diretas de voto são de 25,3%.
A CDU regista 6,7% das intenções diretas de voto e o Bloco mantém o valor de ontem: 6,2%.
O conjunto dos outros partidos concorrentes às eleições está em 3,1%. Há ainda 7,3% de votos brancos ou nulos.
Os indecisos não mudam: 21,1% dos inquiridos não sabem em quem votar ou não respondem.
Este número de indecisos não tem sofrido oscilações significativas. É aqui que pode estar a chave para a decisão final da noite eleitoral.
Se distribuirmos estes eleitores, obtemos a seguinte projeção: coligação PAF 38,4% dos votos, PS 32,1%. É nesta projeção que obtemos a diferença de 6,3 pontos entre os dois.
A CDU obteria 8,4% dos votos e o Bloco 7,9%. Os restantes partidos 3,9%.
Em comparação, verificamos a aproximação constante que o Bloco tem vindo a fazer à CDU, desde que iniciámos esta série de sondagens diárias.
Ficha técnica
Esta sondagem foi efetuada pela Intercampus entre 26 e 29 de setembro, com o objetivo de conhecer a intenção de voto dos portugueses.
A amostra é constituída pela população com mais de 18 anos recenseada em Portugal continental.
A recolha foi através de entrevista telefónica num total de 1008 entrevistas, proporcionais a cada região.
O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 3,1%.
A taxa de resposta foi de 58,7%.