«Eu fui o primeiro-ministro que mais veio à Venezuela» - TVI

«Eu fui o primeiro-ministro que mais veio à Venezuela»

Visita oficial de Hugo Chávez a Portugal (João Relvas/LUSA)

Primeiro-ministro realça facto em encontro com a comunidade portuguesa no país

O primeiro-ministro português enviou este sábado um «sinal claro» à comunidade lusa radicada na Venezuela de que o Governo de Lisboa está do seu lado e atento aos seus problemas. José Sócrates assumiu ainda que foi o primeiro-ministro «que mais veio à Venezuela nos últimos tempos».

«O encontro com a comunidade portuguesa na Venezuela serve para dar um sinal claro a toda a comunidade que vocês têm o Governo [português] do vosso lado e que o Governo está atento aos vossos problemas», disse José Sócrates em Caracas.

O primeiro-ministro falava num encontro com vários empresários e representantes da comunidade lusa local, no âmbito de uma visita à Venezuela.

Por outro lado, frisou que Lisboa «quer partilhar» os problemas da comunidade portuguesa e «tudo fará» para satisfazer os seus «interesses e ansiedades», «aproveitando a relação que tem com o Governo» da Venezuela.

«Eu sei que durante muitos anos o Governo português pouco se empenhou nessa relação e sei também que nos últimos anos eu fui o primeiro-ministro que mais veio à Venezuela. Mas vim porque sempre achei que Portugal tem uma relação muito especial com o povo venezuelano e que essa relação é ditada fundamentalmente por termos aqui uma grande comunidade portuguesa», afirmou.

José Sócrates disse ainda que está em Caracas «também por uma razão de diplomacia económica», para «estreitar as relações económicas entre Portugal e a Venezuela».

«Nada mais importante para a comunidade portuguesa na Venezuela do que ter uma relação comercial entre Portugal e a Venezuela forte, que haja relações entre empresas venezuelanas e portuguesas, que Portugal preste mais atenção à Venezuela do ponto de vista económico», acrescentou.

Antes de visitar o país pela primeira vez, salientou, as relações entre os dois estados limitavam-se à importação de petróleo da Venezuela.
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