Presidenciais: Catarina Martins vota antecipadamente e apela: "Cuidemos da saúde e da democracia" - TVI

Presidenciais: Catarina Martins vota antecipadamente e apela: "Cuidemos da saúde e da democracia"

Catarina Martins

Catarina Martins esteve em Vila Nova de Gaia, pelas 11:00, para exercer o direito de voto antecipado em mobilidade

A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, votou este domingo de manhã para as Eleições Presidenciais.

Depois de ter estado uma hora na fila da Escola Secundária Almeida Garrett, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, para exercer o seu direito de voto para as próximas eleições presidenciais, a líder do BE assumiu que Portugal está a viver um “momento muito complicado do ponto de vista pandémico” e por isso decidiu destacar o apelo ao voto, mas com toda a gente a cumprir as indicações.

Cuidemos da saúde, seguindo todas as indicações que nos são dadas, cuidemos da democracia vindo votar", apelou Catarina Martins.

"Todos somos também responsáveis de cuidar da saúde pública”, disse aos jornalistas depois de votar e destacando um “agradecimento” a todas as pessoas que hoje estão nas mesas de voto, que estão a organizar o voto, que estarão também no dia 24.

“Fazem um trabalho muito importante para a democracia, num contexto muito difícil e julgo que merecem este enorme agradecimento de todos nós”.

Catarina Martins considerou que o voto antecipado teve “muito mais gente a inscrever-se do que costuma ter”, referindo que há também regras diferentes para promover a possibilidade do uso do voto antecipado.

Tem uma importância dupla. Por um lado, permite que mais pessoas votem, por outro lado permite melhor proteção da saúde, porque se organiza o dia da votação em dois dias e evita-se deslocações desnecessárias”, considerou.

A líder dos bloquistas lembrou que as “taxas de abstenção não podem ser comparadas exatamente com as do ano passado”, porque os cadernos eleitorais estão neste momento com o “registo de todas as pessoas que estão a viver fora do país”.

“É importante saber quantas pessoas vêm votar e é importante que haja mais gente a votar, a exercer o seu direito de voto, porque a democracia é muito importante, é muito frágil e não dispensa ninguém”, concluiu, reiterando o apelo para que as pessoas tenham todos os “cuidados de saúde” para votar em segurança.

Os portugueses começam a votar hoje, uma semana antes das presidenciais de 24 de janeiro, no chamado voto antecipado em mobilidade para o qual se inscreveram 246.880 eleitores, um número recorde.

Comparando com as legislativas de 2019, o número de pessoas que se inscreveram para votar uma semana antes mais do que quadruplicou - há dois anos foram 56.287, para estas presidenciais foram 246.880.

Depois da experiência de 2019, o voto antecipado em mobilidade alargou-se, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos, e o objetivo é simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à epidemia de covid-19 no país.

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