Presidenciais: Domingo é dia de deixar claro que "não há caminho para os aprendizes de Trump", diz Catarina Martins - TVI

Presidenciais: Domingo é dia de deixar claro que "não há caminho para os aprendizes de Trump", diz Catarina Martins

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  • 22 jan 2021, 10:05

No penúltimo dia de campanha, Catarina Martins voltou a discursar numa ação da candidatura presidencial de Marisa Matias. Uma intervenção no comício virtual transmitido desde a Alfândega do Porto e que teve a peripécia de um corte de energia durante a intervenção do ator e encenador António Capelo

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu na quinta-feira que “domingo é dia de deixar bem claro que em Portugal não há caminho para os aprendizes de Trump”, fazendo um apelo claro ao voto dos jovens em Marisa Matias.

No penúltimo dia de campanha, Catarina Martins voltou a discursar numa ação da candidatura presidencial de Marisa Matias – só tinha acontecido uma vez, no arranque oficial, no Cinema São Jorge, em Lisboa –, uma intervenção no comício virtual transmitido desde a Alfândega do Porto e que teve a peripécia de um corte de energia durante a intervenção do ator e encenador António Capelo.

Votar no domingo é também responder à crise. Domingo é dia de deixar bem claro que em Portugal não há caminho para os aprendizes de Trump”, afirmou.

Na perspetiva de Catarina Martins, “domingo é o dia para chumbar essa política vinda de um passado violento e afirmar o país solidário, exigente, com futuro”, sendo dia de “votar na Marisa”, com “vermelho em Belém”, uma alusão à onda de solidariedade gerada após os insultos de André Ventura.

A Marisa incomoda muito estes aprendizes de Trump. Já repararam? Reparamos todos, não é por acaso. (…) Um país que vota Marisa é um país onde os aprendizes de Trump não têm caminho”, reiterou.

As eleições presidenciais devem também, segundo a líder bloquista, servir para “cuidar da saúde, da democracia, do futuro”, apelando ao exercício do direito de voto com cuidado e segurança.

O que seria do país se quem tem mais razões para votar ficasse em casa? Nós queremos um país que seja seguro para quem recebe a sua pensão, que melhore o serviço de saúde para cuidar de todos, que não vire as costas a quem perde o emprego, tolerante, democrático, respeitador de toda a gente”, elencou.

Catarina Martins aproveitou a ocasião para um apelo ao voto “especialmente aos mais jovens”, uma camada na qual o BE costuma alcançar bons resultados.

Em nomes dos vossos pais e avós que lutaram para que pudéssemos votar, que não possam sair no domingo, vão votar”, pediu.

No entanto, a coordenadora bloquista pediu ainda a estes jovens que votem por eles mesmos, “em nome das gerações que já sofreram tudo”.

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