Presidenciais: João Ferreira cancela refeições coletivas, "arruadas" e desfiles - TVI

Presidenciais: João Ferreira cancela refeições coletivas, "arruadas" e desfiles

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  • 7 jan 2021, 19:09

Programação da campanha do candidato João Ferreira está em revisão, tendo em conta a evolução da pandemia de covid-19

O candidato presidencial João Ferreira, apoiado por PCP e "Os Verdes", decidiu esta quinta-feira cancelar iniciativas de campanha como refeições coletivas, "arruadas" e desfiles, anunciou a estrutura da candidatura.

Tendo em conta a evolução mais recente da epidemia, a programação da campanha do candidato João Ferreira está em revisão, designadamente com a anulação de ações de almoços, jantares, arruadas e desfiles", lê-se numa nota enviada À comunicação social.

O primeiro-ministro, o socialista António Costa, admitiu hoje que na próxima semana o Governo poderá tomar medidas mais restritivas para fazer face ao aumento de contágios e adiantou que vai proceder à audição dos partidos e dos parceiros sociais.

Serão mantidas iniciativas de esclarecimento, cujas características e organização permitam assegurar todas as condições de proteção sanitárias, nomeadamente sessões públicas. Também neste quadro, as iniciativas previstas para os próximos dias, quer em Silves quer no Porto, com preparação em fase adiantada que estavam convocadas para as 18:00 e 15:00, respetivamente, serão alteradas para as 11:00 e serão limitadas em termos de participantes a metade do que já se previa", anunciou a candidatura do dirigente comunista.

A agenda da campanha eleitoral para as Presidenciais2021 do eurodeputado e vereador em Lisboa "está assim a ser construída em função das condições concretas da epidemia e sua evolução, introduzindo as alterações de agenda correspondentes, com vista a garantir a proteção sanitária sem prescindir da ação de mobilização e participação".

O chefe do executivo, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, referiu que os números relativos a novos contágios com o novo coronavírus verificados na quarta-feira e hoje rondam os dez mil, "o que indicia um agravamento da situação epidemiológica" no país.

António Costa sublinhou que  medidas mais restritivas contra a covid-19 poderão já entrar em vigor no próximo dia 12.

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