Covid-19: "Se a situação está fora de controlo, então será necessário fechar escolas", defende Ana Gomes - TVI

Covid-19: "Se a situação está fora de controlo, então será necessário fechar escolas", defende Ana Gomes

Candidata presidencial também não descarta a possibilidade de interromper a campanha eleitoral

Depois de saudar a decisão do Governo em manter as escolas abertas, Ana Gomes afirma agora que, "se a situação está fora de controlo, então será necessário fechar" os estabelecimentos.

Ana Gomes esteve esta terça-feira junto ao mural da candidatura com a presença de Ivan Gonçalves, deputado e membro do grupo de estratégia da candidatura e presidente da concelhia de Almada do PS e de Paulo Pedroso, membro da estrutura nacional da campanha.

A candidata disse ter a informação de dirigentes de escolas "nada alarmistas", que estavam a trabalhar para ter todas as condições de segurança nos estabelecimentos de ensino 

Eles acham que a situação está no limite e que vai ser indispensável fechar escolas", afirmou a candidata.

Questionada se concorda com a medida de fechar escolas, Ana Gomes consente, "se de facto os dados dizem que a situação está fora de controlo, então será necessário fazer isso".

A candidata saudou inicialmente a decisão de manter os estabelecimentos abertos, porque viu "divergências entre os próprios especialistas na reunião do Infarmed".

A candidata aproveitou ainda a ocasião para criticar o que chamou de “papel nefasto” e “intervenção corporativa” da Ordem dos Médicos, acusando-a de “limitar a formação do pessoal médico”.

Infelizmente, penso que muitas vezes a Ordem dos Médicos tem, sobretudo, defendido o interesse dos privados, onde fazem prodigiosos lucros”, criticou.

Questionada sobre as novas medidas anunciadas na segunda-feira pelo Governo, Ana Gomes disse não dispor de todos os dados.

“Tenho a certeza que o Governo está a fazer tudo para ir ajustando as medidas. É uma correção que tem de se ir fazendo à medida que vai havendo mais informação”.

Ana Gomes não descarta interromper campanha 

Sobre a possibilidade ter de cancelar a campanha eleitoral, fruto da evolução da pandemia de covid-19, a candidata assegurou que a campanha está " a cumprir todas as regras e que boa parte das ações está a ser online".

Se considerar que é indispensável naturalmente também o farei. Não tenho notícias de que nenhuma das pessoas que estiveram comigo nos últimos dias, em qualquer ação de rua, tenham sido afetados", esclareceu.

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