Maria de Belém votará "provavelmente" em Nóvoa se falhar segunda volta - TVI

Maria de Belém votará "provavelmente" em Nóvoa se falhar segunda volta

Maria de Belém (Fonte: Lusa\Paulo Cunha)

Candidata presidencial insistiu, contudo, que está mais bem preparada para suceder a Aníbal Cavaco Silva

A candidata presidencial Maria de Belém considerou que o PS adotou “a melhor posição” ao não apoiar qualquer candidatura à Presidência e admitiu votar em Sampaio da Nóvoa no caso de falhar a passagem à segunda volta.

Entrevistada esta sexta-feira pela RTP Antena1, Maria de Belém disse duvidar que não passe à segunda volta da eleição presidencial de 24 de janeiro, mas, se tal vier a acontecer, “provavelmente”, votará em António Sampaio da Nóvoa.

Questionada sobre se votará em Sampaio da Nóvoa, atual reitor honorário da Universidade de Lisboa, case falhe a passagem à segunda volta, a ex-presidente do PS respondeu: “Provavelmente, mas tenho que analisar os resultados eleitorais, tenho que ver”.

“Mas o que eu tenho dúvidas é de que não seja eu a chegar à segunda volta. E, portanto, a minha resposta é condicionada por isso”, acrescentou logo de seguida.


Maria de Belém insistiu, contudo, que é a candidata mais bem preparada para suceder a Aníbal Cavaco Silva como Presidente da República.

“Considero que sou a melhor, a mais preparada, a mais experiente, a que acrescenta experiência à obra realizada, a que a que tem sensibilidade para perceber a tragédia por que passam muitos portugueses.”

Quanto a ausência de apoio do PS a qualquer candidato presidencial, Maria de Belém disse entender que foi “a melhor solução”, mostrando-se convicta de que o ex-líder socialista António José Seguro, de quem foi presidente, adotaria a mesma solução.

“Acho que é normal que [o PS] não apoie. Nós não podemos fazer política no séc. XXI como fazíamos no séc. XX. É bom que as pessoas sintam que as pessoas são donas das suas escolhas”, sublinhou, acrescentando: “Se quer que lhe diga a verdade, considero que esta é a melhor posição.”


Quanto à sua posição no espetro político, a ex-deputada socialista disse ser “de centro esquerda, do socialismo democrático” e construtora do estado social”, aproveitando para recordar a sua presidência da comissão de inquérito ao BPN, que desenvolveu um trabalho “absolutamente exemplar”.

 
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