"É uma decisão que visa antecipar a injeção de 150 milhões de euros pela Gateway na TAP porque a situação de rutura iminente de tesouraria põe em risco a situação da empresa. Como está previsto na Constituição, perante uma matéria desta natureza, urgente e inadiável, o Governo limitou-se a junto da Gateway conseguir que aquilo que estava para ser realizado em julho do próximo ano", disse Luís Leite Ramos.
Falando aos jornalistas no parlamento, o deputado social-democrata sublinhou que a "venda da TAP foi decidida pelo Governo anterior, foi aprovada anteriormente pelo parlamento, os portugueses sabem o que foi essa decisão e estão à espera dessa venda".
"Uma decisão remetida para mais dois ou três meses, essa sim colocaria o interesse da TAP e dos seus trabalhadores em risco", declarou Luís Leite Ramos.
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a minuta final do processo de venda de 61% da TAP ao consórcio Gateway, alegando que a celebração desse contrato é uma necessidade urgente e inadiável, enquadrando-se portanto nas competências de um executivo em gestão.