O clima de pré-campanha já vem, pelo menos, desde abril. O PS foi o primeiro a agitar o calendário, com a apresentação do cenário macroeconómico. PSD e CDS-PP logo se apressaram a reconfirmar a coligação, quatro dias depois, no simbólico 25 de abril.
António Costa deu resposta, com a apresentação do seu projeto de programa eleitoral dos socialistas três semanas depois. O país terá conhecimento do programa final a 6 de junho, no próximo sábado. António Costa fará o discurso de abertura, pelas 21 horas de sexta-feira, e de encerramento, pelas 17:00, no sábado.
A coligação reagiu, uma vez mais. E, mais uma vez, quer antecipar-se: divulgará as bases do programa eleitoral da maioria acontecerá já no dia 3 de junho, quarta-feira, às 18h30, num hotel, em Lisboa, por Passos Coelho e Paulo Portas. Mas o programa final, esse - e ao contrário do PS - será só lá para o final do mês, em data ainda a definir. Ainda a tempo das férias, frisou Passos Coelho.
O PCP, por sua vez, também deu a conhecer os "eixos essenciais" do seu programa ainda em maio, tal como o Bloco de Esquerda.
Mas os comunistas vão disputar atenção mediática com o PS, no dia 6 de junho, já que os comunistas saem à rua nesse dia, numa grande marcha nacional, com arranque previsto para as 16h, nos Restauradores, em Lisboa. O partido espera que cheguem à capital, vindos de todo o país, 500 autocarros e um barco, vindo do Barreiro, com 900 pessoas.
Os líderes partidários têm-se desdobrado em aparições públicas já há várias semanas. Mas agora que entrámos em junho, também eles entraram em força na campanha pré-eleitoral. Cheira a santos populares e cheira já a eleições.
Confira o calendário:
O Livre/Tempo de Avançar, que atualmente não tem assento na Assembleia da República, apresentou a sua "Agenda Inadiável" no último domingo, por Ana Drago, Eugénia Pires, José Reis, Renato Carmo e Rui Tavares.