CDS sobre secretário de Estado: "O silêncio do Governo é inadmissível" - TVI

CDS sobre secretário de Estado: "O silêncio do Governo é inadmissível"

  • SS
  • 30 jul 2019, 11:58

Telmo Correia disse que "o silêncio do Governo é inadmissível"

O CDS-PP exigiu esta terça-feira explicações públicas urgentes do ministro da Administração Interna sobre a questão da eventual incompatibilidade do secretário de Estado da Proteção Civil por o seu filho ter feito contratos com o Estado.

"O silêncio do Governo é inadmissível. O ministro tem de vir dar explicações o mais rapidamente possível” perante a “sucessão de casos” na área da administração interna que deixa o ministro “fragilizado”, afirmou à agência Lusa o dirigente e deputado centrista Telmo Correia.

Para o parlamentar do CDS, o Governo e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, têm que vir rapidamente esclarecer se consideram que o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, está ou não em incompatibilidade face às últimas notícias, do Observador e do Jornal de Notícias.

Este caso tem que ser esclarecido, e já, pelo Governo”, insistiu Telmo Correia, juntando, a este caso, a notícia da carta do presidente da SIRESP ao ministro Eduardo Cabrita, noticiada pela TSF, em que critica o relatório do grupo de trabalho nomeado pelo Governo para apresentar soluções para as comunicações de emergência em Portugal.

O filho do secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, celebrou pelo menos três contratos com o Estado, depois de o pai assumir funções governativas.

Segundo o Observador, esta situação determina a demissão de José Artur Neves, devido à lei das incompatibilidades, numa altura em que a secretaria de Estado está envolvida na polémica relacionada com os ‘kits’ de proteção contra incêndios no âmbito do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” que já levou à demissão do seu adjunto Francisco Ferreira.

Confrontado pelo jornal, o secretário de Estado disse desconhecer “a existência de qualquer incompatibilidade neste domínio”, como desconhecer “também a celebração de tais contratos”.

 

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