JSD andou a correr para trás - TVI

JSD andou a correr para trás

JSD «com a corda na garganta»

«Queremos dizer aos portugueses que com este Governo, com o PS e com o engenheiro Sócrates, estamos a andar para trás», disse líder da jota

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A JSD considerou este sábado que os quatro anos de Governo PS fizeram «o país andar para trás» em diversos sectores e assegurou que vai continuar a manifestar-se, «independentemente» do que o primeiro-ministro, José Sócrates, «tenha para dizer».

«[Com esta manifestação] queremos dizer aos portugueses que com este Governo, com o PS e com o engenheiro Sócrates, estamos a andar para trás, andámos para trás no desemprego, no endividamento das famílias, na carga fiscal, na insegurança e andámos para trás na educação», criticou o líder da JSD, Pedro Rodrigues, numa manifestação com cerca de 60 jovens em frente à sede do PS no Largo do Rato, em Lisboa.

Na manifestação, os jovens social-democratas fizeram uma «corrida para trás», aludindo à acção do Governo socialista. O líder da JSD explicou que, ao fim de quatro anos de Governo, «é altura de dizer ao engenheiro Sócrates, aqui no Largo do Rato, onde tudo começou e ao PS que é tempo de mudar».

«É tempo de termos um Governo que acredita na juventude, que acredite no futuro de Portugal e que volte a dar esperança aos jovens portugueses», acrescentou Pedro Rodrigues, rodeado por jovens da JSD que empunhavam cartazes com a frase «A verdade é que Portugal está parado» e que continham estatísticas de 2009 sobre habitação, desemprego, esforço fiscal ou sobre o endividamento das famílias.

Questionado pelos jornalistas sobre se manifestações como a deste sábado e os cartazes onde o primeiro-ministro aparece como «Pinócrates» podem reflectir posteriormente uma imagem negativa da JSD junto da sociedade, Pedro Rodrigues afirmou que o «compromisso [da jota que lidera] é com a juventude portuguesa» e que são os jovens que devem «estar irritados» com José Sócrates.

«Não nos desviamos desse compromisso. Por muito que o engenheiro Sócrates se irrite com a JSD, por muito que o engenheiro Sócrates se irrite com o que quer que seja, há uma coisa que eu sei: muito mais irritados estão os jovens portugueses com o facto de não andarmos para a frente, de o país continuar a não crescer, de continuarmos a estar fatalmente na cauda da Europa e de continuarmos fatalmente a não ter esperança no futuro de Portugal».
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