António Costa diz que "futuro dos jovens não é lá fora" - TVI

António Costa diz que "futuro dos jovens não é lá fora"

  • Atualizada às 22:43
  • 28 jul 2017, 22:27
António Costa

Secretário-geral do PS sublinhou descida do desemprego em encontro da Juventude Socialista. Acrescentou que "40% do emprego criado no primeiro trimestre deste ano foi para licenciados"

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou esta sexta-feira, em Torres Vedras, que a direita estava errada porque cada vez menos os jovens pensam emigrar para trabalhar, apontando para a descida da taxa de desemprego também entre a juventude.

Ao contrário do que dizia a direita, o futuro dos jovens não é lá fora, é aqui [Portugal]", disse António Costa, fundamentando com a descida de 11,2%, para 9,2% da taxa de desemprego.

António Costa frisou ainda que o desemprego também se reduziu 7% entre os jovens.

Perante uma plateia composta na sua maioria por jovens da JS, António Costa defendeu haver uma aposta do seu Governo no emprego qualificado: "Hoje há cada vez menos jovens a pensar que o seu futuro é lá fora".

Para o líder socialista, os dados hoje revelados do desemprego "confirmam" que a sua grande prioridade “emprego, emprego e emprego está a ter sucesso".

Desemprego jovem diminui

Além da descida da taxa de desemprego em termos gerais, António Costa regozijou-se com outros dados igualmente positivos: "o desemprego jovem está a diminuir mais do que o desemprego em geral, de 30 para 23%, o que significa que uma diminuição de 7%".

O emprego está a aumentar 4% e o emprego jovem 9%", assim como o emprego estável em contraponto com o precário, disse Costa, acrescentando que "o número de contratos sem termo cresceu mais do que o número de contratos com termo", justificou.

Segundo Costa, outro indicador é o do emprego qualificado, que "está a aumentar mais do que o emprego não qualificado", já que "40% do novo emprego criado no primeiro trimestre deste ano foi para licenciados".

Ao contrário do que a direita dizia, o crescimento do salário mínimo em 10% em dois anos consecutivos, o facto de termos retomado a contratação coletiva, tendo hoje mais 800 mil trabalhadores abrangidos, não estão a diminuir a possibilidade de criação de emprego. Pelo contrário, está a criar emprego e com melhor qualidade", afirmou.

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