Carlos César: se coligação continuar no governo a culpa é dos abstencionistas - TVI

Carlos César: se coligação continuar no governo a culpa é dos abstencionistas

"Se temos maus políticos é porque os portugueses querem, se temos más políticas é porque os portugueses querem e refiro-me, sobretudo, aos portugueses que não exercem o seu direito de voto", disse o presidente do PS

Relacionados
O presidente do PS, Carlos César, responsabilizou este domingo os abstencionistas se nas próximas eleições legislativas nacionais não for concretizada uma mudança política e de Governo em Portugal.

"Se temos maus políticos é porque os portugueses querem, se temos más políticas é porque os portugueses querem e refiro-me, sobretudo, aos portugueses que não exercem o seu direito de voto", disse Carlos César no encerramento do XVII Congresso Regional do PS-Madeira que hoje aclamou como líder do partido o economista Carlos Pereira.

Carlos César aproveitou a sua intervenção para lançar um desafio aos abstencionistas: "o desafio de assumirem as suas responsabilidades de cidadãos se, amanhã, o país ainda ficar pior do que está porque continua o Governo que tem piorado sucessivamente o país".

"Isso só se deverá à vontade dos cidadãos que não exercerem o seu direito de voto, aqueles que, estando na dúvida e sabendo que o Governo não presta, não exercem o seu direito de voto, dando confiança a uma alternativa política que faça melhorar o país, que faça devolver a confiança, que faça trazer a esperança - o PS", acrescentou.

O presidente dos socialistas portugueses voltou a criticar o Governo da República PSD/CDS por ter aumentado os impostos e diminuído as prestações sociais e as reformas quando nas últimas eleições nacionais prometeu não faze-lo.

"Temos, infelizmente, um Governo da República que confundiu a sua função de Governo de todos os portugueses com a função de Governo do partido do Governo", numa alusão à indicação de alguns chefes de gabinete para funções diplomáticas.

Carlos César falou também da situação na Grécia reprovando os radicalismos, quer de algumas instituições da União Europeia, quer do partido Syriza.

"É altura de voltarmos a dizer que a via que é necessária acentuar e introduzir no nosso país é uma via que exclui uma austeridade excessiva, insensata, que lesa a economia e que comporta um enorme sacrifício social, é uma via entre essa austeridade excessiva e um radicalismo inconsequente, improdutivo, destruidor da unidade europeia e destruidor das economias nacionais como, por exemplo, o que é seguido pelo novo Governo grego", sublinhou.

Segundo o dirigente socialista, o caminho a seguir é procurar "realizar o caminho que exclua a bancarrota do estado e a bancarrota das famílias".

Carlos César manifestou a confiança do partido no novo líder do PS-M, esperando que o mesmo abra "um novo ciclo para a Madeira".
Continue a ler esta notícia

Relacionados