Costa: «Quando voltar ao Governo, voltarei diferente» - TVI

Costa: «Quando voltar ao Governo, voltarei diferente»

Líder do PS «ressuscitou» o tema da regionalização do país

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O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu este sábado a regionalização do país, afirmando ser «necessário avançar na descentralização».

«É necessário avançar na descentralização», disse o líder socialista, adiantando que quando regressar ao Governo terá uma visão diferente daquela que tinha quando foi ministro, uma vez que tem já a experiência de autarca.

Para António Costa - que falava na sessão de abertura do debate «Melhor Estado, Mais Democracia», organizado pela Federação Distrital do PSD do Porto e que decorre esta tarde em Leça da Palmeira, concelho de Matosinhos, distrito do Porto - «a experiência da administração local muda a visão sobre o Estado».

«Quando voltar ao Governo, voltarei diferente do que era quando saí do Governo», disse.

O também presidente da Câmara de Lisboa afirmou que um «grande instrumento do Estado deve ser a política de descentralização», que «permitirá maior proximidade, que é garantia de transparência e de maior eficiência do gasto público».

Para avançar com a regionalização é, contudo, necessário «evoluir e desbloquear o impasse constitucional», sublinhou.

António Costa, que criticou a «incapacidade de diálogo do Governo», dando como exemplo o facto de ter aprovado o caderno de encargos da privatização da TAP e o mesmo ser ainda desconhecido da oposição, defendeu que neste desbloqueamento da Constituição é preciso «evitar discussões que sejam inúteis».

O líder do PS alertou, ainda, para a necessidade de ser alterada a lei eleitoral.

«Se há algo absolutamente essencial para devolver aos cidadãos a escolha dos seus eleitos, é termos um sistema eleitoral que (…) permita [aos eleitores] votar não só no seu partido, mas também no deputado que representa o seu ciclo uninominal», frisou.

António Costa disse que o «reforço da democracia passa por aumentar o poder do cidadão», bem como «reforçar a confiança do cidadão no exercício da atividade politica».

É a «proximidade que reforça a transparência, a qualidade da democracia», concluiu.

 
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