Costa quer acabar a "maratona" e pede força para um governo que "não seja a prazo" - TVI

Costa quer acabar a "maratona" e pede força para um governo que "não seja a prazo"

  • Sofia Santana
  • 4 out 2019, 23:08
António Costa

No comício de encerramento da campanha, no Coliseu do Porto, esta sexta-feira à noite, o líder socialista pediu força para formar um governo que “não seja a prazo”

António Costa diz que o PS já correu parte da maratona, mas que “ainda há muito para percorrer”. No comício de encerramento da campanha, no Coliseu do Porto, esta sexta-feira à noite, o líder socialista pediu força para formar um governo que “não seja a prazo”

Já percorremos parte da maratona, mas temos ainda muito para percorrer, não viemos correr mini-maratona, nem meia maratona, viemos aqui para correr a maratona completa”, reiterou.

Perante milhares de pessoas que encheram o coliseu esta sexta-feira à noite, o secretário-geral socialista pediu força para que o país tenha um governo que dure no horizonte da legislatura.

Precisamos de dar força ao PS para ter um governo que possa durar no horizonte da legislatura e que não seja um governo a prazo, que dure aí uns dois anos”, vincou.

Costa quer “uma política que tenha princípio meio e fim” e que, daqui a quatro anos, possa apresentar “resultados”.

E aproveitou a presença do presidente do PS da Galiza na sala para voltar a falar das possíveis consequências da instabilidade política, exemplificando com o caso de Espanha

Temos aqui um camarada, que é o presidente do PS da Galiza, a quem peço uma calorosa saudação. Ele sabe qual é o preço da instabilidade. (…) Há quatro anos crescíamos muito menos que Espanha, agora crescemos mais, há quatro anos pagávamos uma taxa de juro maior, agora a taxa senão é igual está pouco abaixo. Isto é o que ganhamos com a estabilidade política.”

O secretário-geral socialista quer um governo que “saiba ouvir, negociar, encontrar compromissos” e que saiba “dizer não em nome do interesse nacional”.

É necessário um governo que tenha a força necessária para dizer não em nome do interesse nacional e muitas vezes o interesse nacional obriga-nos a dizer não."

“Nós não somos uma ilha, temos orgulhosamente dois arquipélagos, mas somos um país do continente europeu, do mundo, não vivemos noutro planeta e por isso sabemos que não estamos sozinhos e precisamos de um governo que tenha força para negociar os nossos interesses na União Europeia”, acrescentou.

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