Manuel Alegre defende liderança de António Costa - TVI

Manuel Alegre defende liderança de António Costa

Comício do PS em Lisboa [Lusa]

No Facebook, o histórico socialista diz que o PS teve um "resultado honroso" e que a maioria dos militantes está com António Costa

O histórico dirigente socialista Manuel Alegre considerou esta segunda-feira ser "fundamental" que António Costa se mantenha "firme" na liderança do partido socialista, apesar da derrota nas legislativas de domingo.

"O PS não implodiu, teve um resultado honroso, não é para cantar vitória, mas mantém-se como a principal força de esquerda e como uma referência fundamental da democracia", diz Alegre em mensagem publicada no Facebook.


A mensagem surge depois de uma entrevista dada pelo antigo candidato presidencial à rádio TSF no dia a seguir à coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) ter vencido as eleições com 38,55% (104 deputados), obtendo o PS 32,38% (85 deputados).

Manuel Alegre diz ter "anos suficientes de luta política e de PS" para entender que "a maioria esmagadora dos militantes está com António Costa".

E acrescenta: "Não vamos tentar destruir esse capital político do PS, que tem agora um líder que se adapta a essa circunstância. É fundamental que António Costa se mantenha firme à frente do PS".

O secretário-geral socialista, António Costa, vai convocar na terça-feira, durante a reunião da Comissão Política Nacional do PS, um congresso para definir a questão da liderança e da estratégia partidária após as eleições legislativas.

Fonte oficial do PS referiu à agência Lusa que na reunião da Comissão Política, além da marcação de diretas para o cargo de secretário-geral, seguidas por um congresso nacional, o Secretariado Nacional, o órgão de direção executiva dos socialistas, também poderá avançar com a convocação de congressos nas federações (as estruturas distritais).

Embora António Costa não tivesse abordado diretamente a questão da marcação do congresso do PS, deixou mesmo assim um sinal de que isso iria acontecer logo no domingo à noite: "Há uma coisa que todos os socialistas sabem a meu respeito desde que me inscrevi na JS aos 14 anos: Nunca sou nem nunca serei um problema para o PS. Nunca faltarei quando for preciso e nunca estarei quando estiver a mais", afirmou.


 
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