«Presidenciais não serão a primeira volta do que quer que seja» - TVI

«Presidenciais não serão a primeira volta do que quer que seja»

Avisou Assis que vinculou ainda todos os militantes ao apoio do PS a Alegre

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O líder parlamentar do PS salientou este domingo a ampla maioria com que o seu partido decidiu apoiar a candidatura de Manuel Alegre, mas advertiu que não poderão fazer-se leituras políticas globais em torno dos resultados das eleições presidenciais.

PS formalizou apoio a candidatura de Alegre

«As eleições presidenciais não serão em nenhuma circunstância a primeira volta do que quer que seja, porque têm um significado próprio e valem por si», respondeu Francisco Assis aos jornalistas, após ser interrogado se uma derrota de Manuel Alegre nas eleições para Presidente da República pode ter consequências no PS.

No entanto, o líder da bancada socialista advertiu que, em caso de derrota de Manuel Alegre nas eleições presidenciais, «todos os socialistas se sentirão também derrotados».

Francisco Assis fez também questão de separar as eleições presidenciais de outros planos políticos, numa alusão ao facto de o Bloco de Esquerda também apoiar a candidatura presidencial de Manuel Alegre.

«Não confundimos os planos. Uma coisa é o plano das presidenciais e outra coisa é o plano parlamentar», afirmou, dizendo que o objectivo da candidatura de Manuel Alegre, para ser vitoriosa, será o de unir os portugueses «desde o centro esquerda até à esquerda mais profunda».

Neste contexto, Assis desvalorizou a possibilidade de o PCP avançar com um candidato próprio nas eleições presidenciais, alegando que, numa segunda volta, esses votos irão para Alegre.

No plano interno, o presidente do Grupo Parlamentar do PS manifestou a sua convicção de que, após a decisão tomada pela Comissão Nacional do PS, haverá unidade dentro do seu partido «unidade» em torno da candidatura de Alegre.

E deixou um aviso aos dirigentes socialistas anti-Manuel Alegre: «esta decisão [da Comissão Nacional do PS] compromete todos os militantes».

No entanto, questionado se um militante do PS que apoie outro candidato presidencial poderá incorrer em sanções disciplinares, Assis afastou esse cenário, alegando que «o PS é um partido tolerante».
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