Seguro acusa Costa de partilhar apoiantes com Menezes - TVI

Seguro acusa Costa de partilhar apoiantes com Menezes

António José Seguro [Foto: Lusa]

Referência ao músico Pedro Abrunhosa, que manifestou apoio a António Costa

O candidato socialista às primárias António José Seguro acusou esta segunda-feira o seu adversário, António Costa, de andar aos «ziguezagues» na política e de partilhar apoiantes com o social-democrata Luís Filipe Menezes, numa referência ao músico Pedro Abrunhosa.

Perante cerca de 1200 apoiantes (números da organização), o secretário-geral do PS criticou o presidente da Câmara de Lisboa por «ter mudado de opinião» em relação às primárias eleições primárias dos socialistas, «chegando mesmo a dizer que não se sentia vinculado» ao processo, de ter assumido duas posições distintas sobre o Orçamento do Estado para 2012 e também duas posições diferentes sobre o Tratado Orçamental.

«Aqui temos um projeto de mudança para Portugal e temos aquilo que é mais importante num primeiro-ministro de Portugal, que é a coerência e a verdade. Não andamos aos ziguezagues», disse, antes de referir que António Costa, em junho de 2011, justificou a decisão de não se candidatar à liderança deste partido com base no argumento de que «o PS precisava de um secretário-geral a tempo inteiro e de um presidente da Câmara de Lisboa em dedicação exclusiva».

«Pois bem, é altura do nosso opositor cumprir a sua palavra. Não se pode dizer uma coisa quando dá jeito e outra a seguir completamente diferente só porque passa então a dar jeito», sugeriu Seguro.

No jantar comício de Lisboa, António José Seguro voltou a insurgir-se por António Costa o tentar associar a consultores políticos que estiveram também ao serviço do ex-presidente da Câmara de Gaia Luís Filipe Menezes.

«Mas o mais curioso é que, nesse mesmo dia, no domingo, o nosso opositor interno recebeu o apoio de um músico que nas últimas eleições autárquicas tinha apoiado Luís Filipe Menezes, candidato do PSD à Câmara Municipal do Porto. O país precisa ou não de ter um primeiro-ministro de confiança, que honre a palavra?», questionou Seguro.
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