Casino: Menezes «estranha» inquéritos - TVI

Casino: Menezes «estranha» inquéritos

  • Portugal Diário
  • 16 fev 2008, 20:16
Luís Filipe Menezes no XXX Congresso do PSD - Foto de Nuno Veiga/Lusa

«Demasiados inquéritos» judiciais a dirigentes dos Governos PSD-CDS/PP

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O líder social-democrata, Luís Filipe Menezes, afirmou hoje estranhar a existência de demasiados inquéritos judiciais a dirigentes dos Governos PSD-CDS/PP, referindo-se a vários casos, entre os quais o do alegado favorecimento ao Casino Lisboa.

«Sou a única pessoa nesta dialética de confronto político democrático em Portugal que não esteve no Governo nos últimos dez anos» mas «sou solidário» com os alvos das suspeições, afirmou Menezes, no final de um encontro com autarcas, que teve lugar em Pombal.

«Confio muito na justiça portuguesa», disse, estranhando as suspeitas que têm sido levantadas sobre matérias como a «adjudicação adjudicações do SIRESP, os casos Portucale, Casino Lisboa, submarinos e sobreiros cortados aqui e acolá».

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No último ano e meio, «ouvi falar de histórias retroactivamente de um período circunscrito da democracia portuguesa» mas «até agora não vi nenhum membro desses Governos do PSD, apesar de todas essas notícias, ser constituído arguido ou levado a tribunal».

Na sua maioria, estas suspeitas não passam da «fase incipiente de inquérito» mas «são demasiados inquéritos em cima de Governos do PSD», estranhou Luís Filipe Menezes.

O Expresso noticiou nas suas edições online e escrita que o Governo de Santana Lopes, através do então ministro do Turismo, Telmo Correia, «mudou a Lei do Jogo a pedido da Estoril-Sol». De acordo com o semanário, num documento enviado a Telmo Correia, a Estoril-Sol propôs uma «alteração cirúrgica», acrescentando que a empresa argumentou que a mudança seria «inócua» para as outras concessões e «totalmente imperceptível» ou relacionável com a questão do Casino de Lisboa.

Segundo a edição electrónica do jornal, a alteração à Lei do Jogo aprovada pelo Governo de Santana Lopes contém a «filosofia da proposta» da Estoril-Sol, concluindo que o executivo PSD/CDS-PP aceitou uma «sugestão» da Estoril-Sol e modificou a lei do jogo para impedir que o edifício do Casino de Lisboa revertesse para o Estado.
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