Coligação: programa baseia-se "no Tratado Orçamental e Pacto de Estabilidade" - TVI

Coligação: programa baseia-se "no Tratado Orçamental e Pacto de Estabilidade"

Coligação Portugal à Frente apresenta programa eleitoral (MÁRIO CRUZ/LUSA)

Coordenador do programa económico, Pedro Reis, responde às criticas do PS, que acusou a coligação PSD/CDS de não apresentar contas

O coordenador do programa económico da coligação PSD/CDS-PP, Pedro Reis, reiterou hoje que o modelo sobre o qual foi elaborado o programa eleitoral é o Tratado Orçamental e o Pacto de Estabilidade, em resposta às acusações do PS de que não apresentam contas.

"O modelo de base quantificado e sobre o qual se elaborou o Programa Eleitoral é o Tratado Orçamental e o Pacto de Estabilidade, documentos que são públicos, claros e completos", afirmou Pedro Reis numa nota enviada à Lusa.


Na mesma nota, Pedro Reis volta a insistir na ideia transmitida numa entrevista ao Jornal de Negócios segundo a qual a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) não tem de dar provas de que tem "um modelo bem pensado" uma vez que tal modelo "é suportado no Pacto de Estabilidade e no Tratado Orçamental".

O PS acusou hoje o vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, de mentir quando diz que o PS reviu o seu cenário macroeconómico, desafiando a coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral.

"O senhor vice-primeiro-ministro veio ontem [quinta-feira] dizer que é a terceira vez em três meses que o PS revê o cenário macroeconómico, o que não é a melhor força de gerar confiança, nem segurança. Doutor Paulo Portas, esta afirmação é falsa e é em primeiro lugar uma mentira", afirmou a vice-presidente da bancada socialista Ana Catarina Mendes numa declaração na sede nacional do partido, em Lisboa.


Insistindo ser "falso" que o PS tenha alterado o seu quadro macroeconómico, Ana Catarina Mendes explicou que os socialistas se limitaram a cumprir mais uma fase do processo a que se tinham comprometido e, depois da elaboração do cenário macroeconómico em abril e da apresentação do programa eleitoral, divulgaram agora os impactos económicos de todas as medidas do programa.

"Foi a única força partidária que o fez claramente", sublinhou, desafiando todos os adversários às legislativas de 04 de outubro, "e em particular a coligação", a apresentarem as suas contas.


"É este o desafio que deixamos: apresentem as suas contas", vincou.
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