"O modelo de base quantificado e sobre o qual se elaborou o Programa Eleitoral é o Tratado Orçamental e o Pacto de Estabilidade, documentos que são públicos, claros e completos", afirmou Pedro Reis numa nota enviada à Lusa.
Na mesma nota, Pedro Reis volta a insistir na ideia transmitida numa entrevista ao Jornal de Negócios segundo a qual a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) não tem de dar provas de que tem "um modelo bem pensado" uma vez que tal modelo "é suportado no Pacto de Estabilidade e no Tratado Orçamental".
O PS acusou hoje o vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, de mentir quando diz que o PS reviu o seu cenário macroeconómico, desafiando a coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral.
"O senhor vice-primeiro-ministro veio ontem [quinta-feira] dizer que é a terceira vez em três meses que o PS revê o cenário macroeconómico, o que não é a melhor força de gerar confiança, nem segurança. Doutor Paulo Portas, esta afirmação é falsa e é em primeiro lugar uma mentira", afirmou a vice-presidente da bancada socialista Ana Catarina Mendes numa declaração na sede nacional do partido, em Lisboa.
Insistindo ser "falso" que o PS tenha alterado o seu quadro macroeconómico, Ana Catarina Mendes explicou que os socialistas se limitaram a cumprir mais uma fase do processo a que se tinham comprometido e, depois da elaboração do cenário macroeconómico em abril e da apresentação do programa eleitoral, divulgaram agora os impactos económicos de todas as medidas do programa.
"Foi a única força partidária que o fez claramente", sublinhou, desafiando todos os adversários às legislativas de 04 de outubro, "e em particular a coligação", a apresentarem as suas contas.
"É este o desafio que deixamos: apresentem as suas contas", vincou.