Europeias: Rangel diz que Schulz repreendeu Seguro por promessas irrealizáveis - TVI

Europeias: Rangel diz que Schulz repreendeu Seguro por promessas irrealizáveis

Paulo Rangel [Lusa]

«É o próprio candidato do Partido Socialista Europeu que está a dizer que o líder do PS e o PS em Portugal estão a fazer promessas que sabem que não podem cumprir»

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O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às europeias, Paulo Rangel, considerou esta terça-feira que o candidato do Partido Socialista Europeu à presidência da Comissão Europeia, Martin Schulz, repreendeu o secretário-geral do PS por fazer promessas irrealizáveis.

«No debate que foi feito hoje na rádio, que de resto passou na Rádio Renascença em Portugal, Martin Schulz diz taxativamente que António José Seguro não deve fazer promessas que sabe que não pode cumprir, isto a propósito da questão da eventual mutualização do subsídio de desemprego quando a taxa de desemprego esteja acima de 7%», afirmou Paulo Rangel, em declarações à agência Lusa, à margem de uma tertúlia no Café Nicola, em Lisboa.

O eurodeputado social-democrata, que se referia a um debate entre candidatos à presidência da Comissão Europeia, acrescentou: «É o próprio candidato do Partido Socialista Europeu que está a dizer que o líder do PS e o PS em Portugal estão a fazer promessas que sabem que não podem cumprir, designadamente em matéria de subsídio de desemprego. Ele chama à atenção, ele adverte, ele faz aqui uma repreensão, repreende António José Seguro».

Segundo Paulo Rangel, «cada debate que Martin Schulz faz, na verdade, desmente, desautoriza e, até de alguma maneira, vem advertir António José Seguro e o PS», expondo «a pura falácia, a demagogia» das propostas dos socialistas: «É o próprio candidato do PS à Comissão Europeia que diz que não são realizáveis, exequíveis».

De acordo com o candidato da coligação «Aliança Portugal» às eleições europeias de 25 de maio, isso aconteceu anteriormente, quando Martin Schulz «disse que a mutualização e os eurobonds estavam fora da agenda».

Por outro lado, Paulo Rangel alegou que a coligação PSD/CDS-PP aposta na resolução do problema do desemprego através de «medidas para o crescimento dentro da União Europeia», como «completar o mercado único digital e o mercado clássico de bens e serviços», enquanto o PS apenas propõe formas de o «atenuar».
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